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Economia

Ocupação em agosto se iguala ao nível de 2011, diz IBGE

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Rio de Janeiro - O nível da ocupação na média do ano até agosto voltou a patamares de 2011, afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo. Segundo o instituto, a média de janeiro até o mês passado ficou em 53,2%, contra 53,9% em 2013, 53,8% em 2012 e 53,4% em 2011.

O nível da ocupação é calculado pela proporção de pessoas ocupadas sobre a população em idade ativa. O indicador serve também de termômetro para avaliar a dinâmica do mercado de trabalho.

Apesar disso, a taxa média de desemprego entre janeiro e agosto ficou em 4,9%, o que significaria o menor patamar desde 2003, quando taxas médias anuais começaram a ser divulgadas na pesquisa.

"Não estou afirmando que a situação está confortável ou não está. Embora taxa de desocupação seja a grande estimativa, ela tem de estar sempre associada com o estudo do emprego, não só desemprego. Muitas vezes o emprego que está sendo gerado é de baixa qualidade", ponderou Azeredo. "Muitas vezes, a análise do emprego é até mais importante", acrescentou.

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Nos últimos meses, segundo o coordenador, a economia tem gerado mais empregos não registrados (informais), enquanto os trabalhos com carteira assinada têm mostrado desaceleração. Entre julho e agosto, 56 mil pessoas engrossaram o contingente de trabalhadores por conta própria, enquanto 49 mil conseguiram trabalho sem carteira.

Apesar disso, os empregos sem carteira continuam exibindo queda anual de 8,9%, o que significa 201 mil a menos na informalidade nas seis regiões metropolitanas compreendidas na pesquisa. Já o contingente de trabalhadores por conta própria aumentou 5,7% em agosto ante agosto de 2013.

Inflexão

A inflexão da taxa de desemprego, típica do meio do ano, está demorando para ocorrer em 2014, observou o coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo. Segundo ele, após o movimento de dispensas em janeiro, também típico para a época, o mercado de trabalho permaneceu estável.

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"Existe sim um avanço da ocupação, mas por outro lado existe um crescimento da desocupação, sendo que a primeira é significativa, a outra é mais uma tendência. O mais sensato é aguardar esse movimento. Quando a inflexão começa a demorar muito, é porque o cenário econômico não está favorecendo esse movimento", disse o coordenador.

A taxa de desemprego ficou em 5,0% em agosto. Entre janeiro e o mês passado, a taxa oscilou de 4,8% a 5,1%. No ano passado, a taxa de desemprego ficou em 6,0% em junho, 5,6% em julho e 5,3% em agosto.

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