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Economia

Nova projeção do BC para a inflação em 2014 supera meta

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília - O Comitê de Política Monetária (Copom) revelou que suas projeções para a inflação mostraram algum alívio em 2014, mantiveram-se estáveis para 2015 e indicam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entrará em trajetória de convergência nos trimestres iniciais de 2016. Essas informações constam da ata do Copom, divulgada nesta quinta-feira, 11, pelo Banco Central. No cenário de referência, segundo o documento, a projeção para a inflação de 2014 diminuiu em relação ao valor considerado na reunião anterior, mas permanece acima da meta de 4,5% fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O mesmo movimento foi visto na estimativa para a inflação dentro do cenário de mercado, que leva em conta as trajetórias de câmbio e de juros coletadas com analistas de mercado, no período imediatamente anterior à reunião do Copom: a projeção de inflação para 2014 diminuiu em relação ao valor considerado na reunião de julho, mas também permanece acima da meta.

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Para 2015, em ambos os cenários, as projeções de inflação se mantiveram estáveis, e continuam acima da meta, conforme a ata. "Nos trimestres iniciais de 2016, as projeções indicam que a inflação entra em trajetória de convergência", trouxe o documento. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de junho, o BC informou que a expectativa de inflação ao final de 2014, pelo cenário de referência, era de 6,4%, embora já considerasse os juros em 11% ao ano. No cenário de mercado, a projeção do RTI para o final de 2014 era também de 6,4%.

Câmbio

O BC também mudou sua premissa para o câmbio de R$ 2,20 para R$ 2,25 pelo cenário de referência. O valor considerado para o dólar está próximo ao valor negociado no dia em que o colegiado decidiu manter a Selic inalterada em 11% ao ano, quando o dólar fechou em R$ 2,2350. No mercado futuro, o dólar para outubro fechou no dia da reunião do Copom, na semana passada, em R$ 2,2535. Para a taxa básica de juros, o colegiado manteve a premissa considerada de 11,00% ao ano em todo horizonte relevante.

Superávit

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O BC voltou a informar, no trecho da ata que fala sobre a avaliação prospectiva das tendências de inflação, que considera como indicador fiscal o superávit primário estrutural que deriva das trajetórias de superávit primário, tanto para 2014 quanto para 2015, conforme parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano e no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2015. "Dessa forma, em determinado período, o impulso fiscal equivale à variação do superavit estrutural em relação ao observado no período anterior", trouxe o documento.

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