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CONEF 2024

Congresso de finanças em Vitória reúne líderes nacionais e internacionais

O presidente do Ibef-ES, Pedro Chieppe, abriu a roda de palestras do Conef nesta sexta-feira (23)

Redação Folha Vitória

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Foto: Crédito: Rodrigo Gavini/Ibef
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O Congresso Nacional de Executivos de Finanças (Conef) reuniu grandes nomes nacionais e locais dos setores de economia, finanças e gestão nesta sexta (23), em Vitória. Mais de 500 pessoas estiveram presentes na parte da manhã, no Espaço Patrick Ribeiro. 

O presidente do Ibef-ES (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças), Pedro Chieppe, destacou a importância das instituições juntarem forças para promover e ampliar o bom debate. 

"Juntar forças, promover e ampliar o bom debate e também se posicionar, quando necessário, para ajudar o poder público a dar passos à frente, contribuindo na construção de um ambiente social e econômico promissor", declarou.

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O primeiro painel, denominado "O Brasil que avança", contou com a participação dos governadores do Estado, Renato Casagrande, e de Goiás, Ronaldo Caiado, e mediação do sócio-diretor Institucional da XP Investimentos, Rafael Furlanetti. 

Pedro Chieppe abriu o evento, lembrando que o papel do Ibef é promover sempre o debate para o desenvolvimento econômico e social dos Estados e do país, gerando conteúdo relevante e relacionamento qualificado para o ecossistema de economia, finanças e gestão empresarial. 

"É isso que estamos fazendo hoje ao realizar de forma histórica o Conef no Espírito Santo. É através deste debate qualificado que damos a nossa contribuição para a construção de um ambiente de negócios saudável e ajudamos de forma efetiva na construção do desenvolvimento social e econômico do nosso Estado", disse.
Foto: Crédito: Rodrigo Gavini/Ibef
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, destacou que o estado de Goiás mudou seu perfil econômico, o que facilitou a vida da população em diversos segmentos. 

"Estamos avançando nos prontuários eletrônicos, na educação. No Espírito Santo, a educação sempre foi assim, mas em Goiás não era. Tínhamos um analfabetismo funcional muito grande. Mas com uma ação estratégica, conseguimos avançar da parte pedagógica, melhorando a grade curricular. Também temos hoje a liberdade de ir e vir, com o aumento na qualidade da segurança pública. Quando você governa bem e respeita o dinheiro público, o empresário sente liberdade em investir. Nosso país é muito rico e não adianta ficar distribuindo benefício sociais", contou.

Renato Casagrande, governador do Espírito Santo, iniciou sua fala dando destaque para responsabilidade com o dinheiro público. 

Foto: Crédito: Rodrigo Gavini/Ibef
"Nós do Espírito Santo temos essa responsabilidade com o dinheiro público, que deve ser respeitado por todos, seja partido de direita ou de esquerda. Temos dívida pública negativa. Goiás e Espírito Santo estão em primeiro lugar na educação. Isso é uma conquista importante, pois é o caminho para que as pessoas tenham oportunidades. E essas conquistas são por conta de parcerias que temos. Gestão fiscal é uma forma de administrar de maneira eficiente os recursos financeiros de uma entidade, seja ela pública ou privada, garantindo o cumprimento das obrigações tributárias, o equilíbrio orçamentário e a otimização das receitas e despesas. Uma boa gestão fiscal é essencial para assegurar a sustentabilidade financeira, promover o desenvolvimento econômico e social, e evitar problemas como endividamento excessivo ou falta de recursos para investimentos prioritários. Todos os desafios que enfrentamos são para sairmos mais fortes".

"Há uma onda de direita varrendo o mundo”, diz ex-ministro de economia, Paulo Guedes

O ex-ministro da economia do país Paulo Guedes ministrou a primeira palestra magna do dia. Ele falou sobre economia mundial, os conflitos e suas consequências em todo o mundo e debates políticos.

Intitulada de "Desenvolvimento do mercado financeiro e suas potencialidades regionais no Brasil", iniciou a palestra trazendo uma ampla explanação sobre o cenário econômico mundial. 

"A percepção geral é de que o mundo vai ter uma Terceira Guerra Mundial diante de tantos fatos que estamos vivendo hoje. O Brasil pode navegar através dessa crise ou ficar 'perdido'. Não estou falando como ex-ministro ou eleitor, mas como analista. A direita está crescendo no mundo inteiro, está havendo um fenômeno dos governos de direitas estarem tendo destaque. Essa confusão política está havendo na França, Estados Unidos e Itália, não é só no Brasil. Tudo isso estou dizendo como pano de fundo para chegar ao fechamento do meu pensamento. O mundo está ficando cada vez mais liberal em direção ao progresso. E há uma onda de direita varrendo o mundo", contou.

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O encontro também abordou temas voltados para a economia mundial e relevantes para as organizações, como continuação do ajuste fiscal; agenda de reformas; conexão entre os estados fora do eixo Rio-São Paulo; boas práticas e estratégias financeiras; cases empresariais de sucesso; crise climática e impactos nos negócios.

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