Banestes registra R$ 185 milhões de lucro líquido no resultado semestral
O lucro semestral representa um novo resultado recorde do banco. O trimestre alcançou resultado 13,7% superior em 12 meses e 62,5% superior em três meses
O Banestes registrou lucro líquido de R$ 185 milhões no primeiro semestre do ano de 2023. Esse é o maior resultado semestral da série histórica do banco, que foi decorrente das rendas com operações de crédito e das excelentes performances das receitas com tesouraria.
Segundo informações que foram divulgadas nesta quinta-feira (10) pelo banco, o lucro recente corresponde ao avanço de 1,7% quando comparado ao período de 2022. Além disso, o lucro líquido do segundo trimestre foi de R$ 115 milhões, superior em 62,5% em relação ao primeiro trimestre do ano e em 13,7% em 12 meses.
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O diretor-presidente do Banestes, José Amarildo Casagrande, destacou que os números do semestre demonstram a capacidade do banco de capturar oportunidades.
"Isso ocorre mesmo em um cenário contínuo de taxa de juros de dois dígitos, tolerância do regime inflacionário, ocorrência de conflitos internacionais, que se arrastam até os dias de hoje", disse o diretor-presidente.
Foi apresentado que o resultado ocorre, principalmente, das rendas com operações de crédito, que registraram R$ 365 milhões; do desempenho das receitas com tesouraria, que alcançou R$ 875 milhões; da realização estável das receitas com prestação de serviços, além da otimização dos custos de captação; e do controle efetivo na gestão do risco de crédito, com a mitigação de provisões e esforços na recuperação de crédito.
Resultado operacional atingiu R$ 161 milhões
O resultado operacional atingiu R$ 161 milhões no trimestre, o que corresponde ao crescimento de 43,7% sobre o trimestre anterior, reflexo da correta estratégia de gestão do crédito, resultado de seguros e de Títulos e Valores Mobiliários.
A margem financeira líquida registrou R$ 313 milhões no trimestre, cresceu 14,4% em relação ao mesmo período de 2022 e 33,1% em relação ao trimestre anterior.
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No acumulado do primeiro semestre do ano, a margem financeira acumulou o valor de R$ 548 milhões, 6,2% maior do que a quantia apurada no mesmo período de 2022.
O diretor financeiro e de RI do Banestes, Silvio Grillo, ressalta as ações estratégicas de análise de crédito, tendo direcionado as ações à adequação da política e dos processos de concessão de crédito neste novo cenário econômico.
"Buscando maior qualidade e efetividade das garantias adquiridas nas novas concessões, e o aprimoramento dos processos de reestruturação de ativos e de recuperação de créditos", disse.
O diretor ainda ressalta que o perfil da carteira de crédito do Banestes exerce influência direta na constituição de provisionamento das concessões “uma vez que priorizamos modalidades de crédito que tenham garantias reais e representem menores riscos. Do total da carteira de crédito comercial, 67,6% está direcionado a pessoas físicas e 32,4% está concedido para pessoas jurídicas”.
Também é ressaltado que, o Índice de Inadimplência da carteira de crédito comercial atingiu 2,7%. Inferior à Inadimplência do Sistema Financeiro Nacional e menor que a dos seus pares de mercado.
A recuperação de créditos transferidos para prejuízo alcançou R$ 10 milhões no segundo trimestre e acumulou 20 milhões no semestre de 2023. Esse resultado é atribuído ao sucesso das estratégias do banco, como o Feirão Zera Dívida Banestes.
Carteira de crédito e ativos totais
A carteira de crédito ampliada registrou saldo de R$ 12,2 bilhões, crescimento de 13,8% em 12 meses e de 2,8% contra a posição de março. No mesmo período, a carteira de crédito comercial atingiu R$ 8,8 bilhões, expansões de 24,9% em doze meses e de 6,6% contra o trimestre anterior.
Os ativos totais registraram saldo de R$ 38,8 bilhões no segundo trimestre de 2023, expansão de 4,3% contra o mesmo trimestre do ano anterior e de 4,4% em relação à posição de março de 2023. Esse saldo decorre da expansão das operações de crédito e do crescimento da carteira própria de títulos e valores mobiliários (TVM).
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