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Economia

Tarifas dos EUA sobre carros podem ser adiadas em meio a negociações, diz Ross

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está retardando o cronograma para a conclusão de uma controversa investigação sobre a eventual imposição de tarifas sobre importações de automóveis, no momento em que tenta negociar acordos com alguns dos maiores exportadores de veículos do mundo. O secretário do Comércio, Wilbur Ross, afirmou em entrevista ao Wall Street Journal na segunda-feira que "não está claro se isso será encerrado no fim do mês", completando que o atraso ocorria "tendo em vista as negociações" em andamento com a União Europeia e os parceiros do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês), o Canadá e o México.

No fim de julho, Ross havia comentado que o estudo e as recomendações sobre uma eventual ameaça à segurança nacional por causa dessas importações estariam prontos "provavelmente em algum momento no fim de agosto".

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Agora, Ross também sugeriu que pode levar mais tempo que o antecipado para avaliar como os itens sujeitos a novas tarifas elevariam os custos para consumidores e prejudicariam cadeias de produção global. "Nós acabamos de receber questionários elaborados das companhias automobilísticas, com zilhões de páginas, e isso não estará pronto em cinco minutos", comentou. "Está acabando agosto."

Ross não quis, porém, estabelecer um novo calendário. Segundo ele, a lei usada para justificar esse levantamento não exige que as conclusões sejam publicadas até o próximo ano. Em 23 de maio, Trump havia dito que recomendou ao Departamento do Comércio a abertura de uma investigação sobre a suposta ameaça à segurança nacional no setor automobilístico. O estudo é similar a um realizado anteriormente sobre aço e alumínio que acabou por levar a tarifas sobre importações de ambos. Agora, Ross indica que o otimismo do governo americano sobre a chance de negociar acordos melhores com alguns parceiros no setor de automóveis diminuiu a urgência do tema. Fonte: Dow Jones Newswires.

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