Planejamento: aumento de 16,38% no STF trará custo extra de R$ 250 milhões/ano
A proposta de reajuste de 16,38% nos próprios salários aprovada na quarta-feira, 8, pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) trará um custo adicional de R$ 250,1 milhões ao Executivo ao ano, caso receba o aval do Congresso Nacional.
A estimativa foi informada nesta quinta-feira, 9, pelo Ministério do Planejamento. O cálculo não inclui os poderes Judiciário e Legislativo, que têm suas próprias folhas de pagamento.
Segundo a pasta, 5.773 servidores têm hoje remuneração superior ao teto de R$ 33.763 e sofrem descontos do "abate-teto". Com a elevação do limite, eles teriam, na prática, um reajuste automático.
"Se houver a elevação do subsídio de ministro do Supremo para R$ 39,3 mil, o gasto adicional com o pagamento desses servidores seria da ordem de R$ 18,703 milhões por mês e de R$ 243,1 milhões por ano", informou o Ministério do Planejamento.
Ou seja, o Executivo teria que desembolsar em média R$ 42,1 mil adicionais por servidor ao ano para remunerá-los de acordo com o novo teto.
Há ainda um impacto potencial de R$ 7 milhões ao ano devido à elevação nas remunerações dos cargos de presidente, vice-presidente e ministros.