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Economia

Importação de diesel volta a cair em junho, segundo dados da ANP

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Mesmo com o compromisso de subsídio por parte do governo, a importação de diesel no Brasil voltou a cair em junho, depois de já ter sido reduzida pela metade em maio por conta da greve dos caminhoneiros, que forçou o governo a congelar o preço do produto no mercado interno. Motivados pela paridade de preços com o mercado internacional, importadores do combustível chegaram a trazer do mercado externo volumes mensais de 10,301 milhões de barris (janeiro de 2018), hoje reduzidos a 4,214 milhões de barris (junho 2018), segundo dados do primeiro semestre da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

De janeiro a junho, o Brasil importou 39,225 milhões de barris de óleo diesel, 10% a mais do que no mesmo período do ano passado, mas com tendência de queda nos próximos meses. Em maio deste ano, decisão da Petrobras de congelar o preço do diesel nas refinarias por 15 dias e o anúncio do governo de que daria subsídio para manter o preço estável desanimaram os importadores, que reduziram ou desistiram da compra do combustível no mercado externo, onde o preço oscila diariamente. O volume importado em maio (4,632 milhões de barris) já é quase a metade do que foi importado em abril (7,286 milhões de barris).

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Mesmo com a certeza de que vai receber do governo a diferença entre o preço internacional e o cobrado no mercado interno, importadores avaliam que as regras ainda não estão totalmente claras e o pagamento do primeiro ciclo do subsídio (30 de maio a 7 de junho) é lento. Apenas duas empresas receberam até o momento o pagamento da primeira fase: Dax Oil Refino (R$ 6.366,50) e a Refinaria de Petróleo Riograndense (R$ 114.943,22). Na terça-feira, o governo confirmou que o subsídio continuará até o final do ano.

A Petrobras mantém o preço do diesel em R$ 2,0316 o litro desde 1º de junho para a venda nas refinarias, enquanto a gasolina tem ajustes diários de preço, apesar de há cinco dias a estatal não ter alterado o valor para as distribuidoras na refinaria, o maior período de estabilidade nos preços do combustível desde março deste ano. Antes da interferência do governo, a Petrobras ajustava desde julho do ano passado quase diariamente o preço da gasolina e do diesel ao preço do mercado internacional.

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