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Economia

Em nova dinâmica, deve haver redução do risco no cheque especial, diz BC

Desde o início de julho, os bancos estão oferecendo um parcelamento para dívidas no cheque especial

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O chefe adjunto do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Renato Baldini, afirmou nesta quarta-feira, 29, que, em função da nova dinâmica adotada no cheque especial no Brasil, deve haver redução do risco na modalidade, com consequente baixa de juros.

Desde o início de julho, os bancos estão oferecendo um parcelamento para dívidas no cheque especial. A opção vale para débitos superiores a R$ 200.

A expectativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é de que essa migração do cheque especial para linhas mais baratas acelere a tendência de queda do juro cobrado ao consumidor.

"Ainda não temos dados que mostrem resultado de nova dinâmica no cheque especial", disse Baldini, durante apresentação dos dados de crédito referentes a julho.

A taxa de juros média no cheque especial em julho foi de 303,2% ao ano, sendo uma das maiores entre todas as modalidades. "Juros do cheque especial certamente cairão com nova dinâmica. (O banco) vai ter uma certeza maior de que aquele saldo não permanecerá por muito tempo e terá solução mais favorável", acrescentou.

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