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Economia

De 1991 a 2016, gasto público dobrou como proporção do PIB, diz Meirelles

Com o teto de gastos públicos e a reforma da Previdência, ministro observou que a despesa primária total, ao invés de subir para 25% do PIB, deve subir para 15% nos próximos anos

Redação Folha Vitória
audima
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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que de 1991 a 2016 o gasto público brasileiro como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) dobrou e o governo está tomando uma série de medidas para reverter esta tendência. "A reforma da Previdência deve ser votada neste semestre", disse, durante palestra nesta terça-feira, 8, em evento da Fenabrave, entidade que representa as concessionárias de veículos.

Meirelles destacou em sua apresentação a agenda de reformas estruturais que o governo está tocando, com destaque para a da Previdência, e ressaltou ainda a agenda de microrreformas. Estas últimas têm como objetivo elevar a produtividade e a competitividade das empresas e melhorar o ambiente de negócios.

Com o teto de gastos públicos e a reforma da Previdência, Meirelles observou que a despesa primária total, ao invés de subir para 25% do PIB nos próximos anos, deve subir para 15%. "Isso faz diferença enorme", ressaltou.

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Ao falar da reforma trabalhista, Meirelles citou o exemplo da Alemanha e ressaltou que naquele país havia o temor, antes de se implantarem as reformas das regras do mercado de trabalho, de que aumentaria o desemprego. Mas na prática não foi isso que ocorreu e houve criação de postos de trabalho.

Meirelles ressaltou que a economia brasileira vai entrar em 2018 crescendo no ritmo de 3% e que o desemprego já reverteu tendência de alta. "O emprego reage um pouco defasado em relação à economia. O mais importante é que (a taxa de desemprego) começou a cair."

Por causa dessa defasagem, o ministro observou que para a população começar a perceber essa melhora ainda vai levar um tempo. "Vamos começar a ver isso devagar."

A taxa básica de juros, a Selic, já caiu bastante e já houve reflexo na redução dos juros bancários ao tomador final, destacou o ministro, citando a queda do spread. "A queda da inflação abre possibilidade de o Banco Central cortar ainda mais os juros."

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