Dólar sobe e vai a R$ 3,68, após Banco Central reforçar intervenção no câmbio
A taxa, calculada pelo BC, serve de referência para diversos contratos cambiais e operadores costumam disputar para deslocá-la a patamares mais favoráveis a suas operações
Mesmo após o Banco Central reforçar sua intervenção no câmbio, o dólar saltou 2% frente ao real e renovou as máximas em mais de 12 anos nesta segunda-feira (31), pressionado por preocupações com a situação fiscal do Brasil e temores de que o País possa perder seu selo de bom pagador.
Os movimentos locais também vinham em linha com os mercados externos, que sofriam o efeito de novo tombo da bolsa chinesa, acentuados também pela briga pela formação da Ptax de agosto. A taxa, calculada pelo BC, serve de referência para diversos contratos cambiais e operadores costumam disputar para deslocá-la a patamares mais favoráveis a suas operações.
Às 10h20, o dólar avançava
Para o superintendente de câmbio da corretora Tov, Reginaldo Siaca, a situação está complicada: "Não há nada de animador, nada de boas notícias".
"Desde que me entendo por gente, este está sendo um dos piores momentos para o mercado financeiro", completou o superintendente.
Também foi divulgado que a
O cenário local está apreensivo com a pressão vida dos mercados externos, onde o dólar se fortalecia em relação às principais moedas emergentes diante de preocupações com a desaceleração da economia chinesa, e levava a moeda norte-americana a saltar em relação ao real mesmo diante da intervenção do BC.
Na sexta-feira (28), após o fechamento dos negócios, o BC anunciou para está sessão leilão de venda de até US$ 2,4 bilhões com compromisso de recompra em 4 de novembro de 2015 e 2 de dezembro de 2015. Além disso, também sinalizou que deve rolar integralmente os swaps cambiais, contratos equivalentes à venda futura de dólares, que vencem em outubro.
"O BC não consegue estancar a alta do dólar, e nem quer. Ele quer deixar claro que está ali para fornecer liquidez, mas o problema agora não é de liquidez, é de fundamentos", disse o superintendente de derivativos de um importante banco nacional.
As informações são do R7.