China tem dificuldades, mas deve crescer 7% neste ano, diz pesquisador estatal

Pequim - As dificuldades operacionais nos bancos comerciais da China e a queda nos mercados de ações desaceleraram o crescimento no setor financeiro e afetaram a economia como um todo desde junho, afirmou um pesquisador estatal em comentário publicado no site do órgão de planejamento oficial nesta quarta-feira. O economista-chefe do Centro de Informação do Estado, Zhu Baoliang, disse, porém, que o governo ainda pode chegar à meta de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de "cerca de 7%" neste ano, com as exportações devendo melhorar no segundo semestre, diante da recuperação nos EUA, no Japão e na Europa.

O economista do centro de estudos oficial disse que a demanda em geral tem sido pressionada pela redução da riqueza dos consumidores e pelos gastos mais fracos das empresas, em meio à desaceleração na economia e à queda prolongada nos mercados de ações.

Zhu afirmou que a queda nos preços das ações pode atrapalhar a capacidade das empresas de levantarem mais fundos, já que as ações valeriam assim menos como colateral usado para emprestar de instituições financeiras. Conforme a economia desacelera, alguns bancos têm restringido empréstimos, dificultando para que as empresas tenham fundos operacionais suficientes, disse o economista. Fonte: Dow Jones Newswires.