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Economia

Centrais sindicais vão propor 11 temas de debate ao governo

Na semana passada, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, confirmou que o governo tem "medidas prontas" para apresentar aos sindicalistas e empresários

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Na semana passada, o ministro Nelson Barbosa confirmou "medidas prontas" para apresentar aos sindicalistas e empresários Foto: Estadão Conteúdo

Brasília - As centrais sindicais vão divulgar nesta segunda-feira, 31, uma nota conjunta ao governo com reivindicações sobre o fórum de debates sobre Trabalho e Previdência, que o governo Dilma Rousseff vai instalar na próxima quarta-feira, 02. Os presidentes das seis entidades (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB) afirmam que "não permitirão" ataques aos direitos e tentativas de mudanças que "prejudiquem a classe trabalhadora". No documento, a que a reportagem teve acesso, os sindicalistas propõem 11 temas de debate ao governo - nenhum deles envolve mudanças na Previdência Social, que são justamente as medidas que o governo tem preparado para apresentar aos sindicalistas.

O governo quer reduzir seus gastos com a aposentadorias pelo INSS. Há planos de instituir idade mínima para aposentadoria e também, como revelou a reportagem na semana passada, a elevação do prazo mínimo de 12 para 24 meses de contribuição ao INSS para ter acesso à aposentadoria por invalidez, além de medidas para qualificar o trabalhador beneficiado pelo auxílio doença. Na semana passada, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, confirmou que o governo tem "medidas prontas" para apresentar aos sindicalistas e empresários (que também fazem parte do fórum que será instituído) com mudanças nas Previdência.

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As centrais sindicais, no entanto, querem discutir outros assuntos. Entre os 11 pontos apresentados na nota estão: combate à inflação, redução da taxa básica de juros, aumento do investimento público e privado em infraestrutura, "política cambial que incentive a produção e a competitividade do produto nacional, especialmente o industrial" e "fortalecimento do Ministério do Trabalho visando o incentivo ao diálogo e melhorias na fiscalização".

Assinam a nota os presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT, da Força Sindical (Solidariedade e PDT), da União Geral dos Trabalhadores (UGT), com integrantes ligados ao PSD e ao PV, e também os líderes da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), braço sindical do PC do B e do PSB, da Central de Sindicatos Brasileiros (CSB), ligada ao PMDB, e a Nova Central (NCST).

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