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Economia

Prever câmbio é 'psicografia', diz Gustavo Franco

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - O fundador da Rio Bravo Investimentos, Gustavo Franco, considerou que fazer projeções para o câmbio para este e o próximo ano "parece psicografia". Durante o Fórum de Varejo da América Latina, em São Paulo, Franco afirmou que a intervenção do Banco Central no câmbio é tão grande que inviabiliza estimativas.

Durante o evento, Franco comentou ainda o comportamento da taxa de juros básica e considerou que, se houver continuidade na atual política econômica, a Selic tende a chegar a 12,5% no próximo ano, o que representaria uma reversão da redução histórica dos últimos anos, a qual ele considerou que era positiva. "De certa forma, a taxa de juro baixa é uma coisa tão disseminada quanto foi num dado momento a redução da inflação, existe a concepção de que um país de dinheiro barato é um país de crescimento", ponderou.

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Franco ainda fez críticas à condução da política fiscal e declarou que os números fiscais brasileiros "estão envoltos numa névoa de maquiagem profunda". Ele apresentou números do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP) e considerou que, embora os números mostrem apenas uma leve piora na relação entre o endividamento brasileiro e o PIB entre 2007 e 2014, o patamar no qual o Brasil se encontra é ruim.

A NFSP indica que em 2014 o Brasil tinha uma dívida equivalente a 22,5% do PIB ante 20,4% em 2007, apontou. "O custo de o Brasil rolar uma dívida de cerca de 20% do PIB é uma alta taxa de juros e o País não consegue sair desse problema porque a dívida é alta e os prazos são curtos", declarou.

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