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Economia

Caixa eletrônico do Banco24Horas terá multibiometria

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - Os caixas eletrônicos (ATMs, na sigla em inglês) do Banco24Horas vão passar a contar com uma solução multibiométrica em uma tentativa de agradar aos bancos sócios da TecBan, que administra a rede, e seus respectivos clientes. Como a escolha da tecnologia para identificação dos correntistas foi um dos entraves para expandir o compartilhamento das máquinas fora das agências, a saída foi adotar as duas formas mais utilizadas no mercado: a leitura da palma da mão e da digital do cliente.

Os novos caixas que vão substituir a rede externa de cada banco sócio da TecBan, conforme o novo acordo de acionistas divulgado no mês passado, já contam com a multibiometria e devem começar a ser instalados em breve. A solução vai oferecer, conforme a empresa, o mesmo padrão de segurança da rede própria de autoatendimento de cada banco com a opção de o cliente escolher como quer ser identificado.

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"A solução de multibiometria permite que cada banco expanda o seu próprio padrão de validação de transações e decida qual forma usará para autorizar uma transação na Rede Banco24Horas: biometria, token, senha do cartão", explica a TecBan, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Ao adotar a multibiometria, a TecBan será a única empresa no mundo a contar com dois tipos de identificação de correntistas em um mesmo caixa eletrônico. A empresa responsável pela tecnologia, segundo fonte de mercado, será a fabricante norte-americana de caixas eletrônicos NCR.

A meta da TecBan, conforme o novo acordo de acionistas, é trocar cerca de 11 mil máquinas dos bancos fora de agências num prazo de quatro anos. No total, a rede externa de caixas eletrônicos no Brasil soma 26.625 máquinas. Dessas, 15.300 são do Banco24Horas e as 11.325 restantes dos bancos. O novo acordo de acionistas também prevê a expansão da marca atual, de cerca 15 mil terminais para 17 mil até o final deste ano. A expectativa é atingir um parque de 30 mil ATMs em 2020. Os investimentos para tornar esses números realidade, porém, não são divulgados.

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Cada banco será responsável por retirar os caixas eletrônicos fora das agências, ao passo que a TecBan substituirá cada ATM conforme a necessidade de cada local, podendo ampliar o número de terminais ou readequar a quantidade existente. O Bradesco é o banco mais adiantado na retirada das máquinas, conforme demonstrações financeiras do segundo trimestre. O banco retirou mais de mil máquinas da sua rede externa de autoatendimento no segundo trimestre.

O Itaú Unibanco não detalha a rede externa e, conforme balanço, ampliou o número de terminais total em 136 unidades. Já o Santander reduziu 621 máquinas dos seus ATMs totais e ampliou em mais de 2,5 mil caixas eletrônicos compartilhados via Banco24horas. BB, por sua vez, reduziu o número de ATMs em 117 unidades e ampliou a rede 24 horas em quase 700 terminais.

A proposta da TecBan é, segundo fonte com conhecimento no assunto, possibilitar que os clientes das instituições sócias tenham a mesma experiência nos caixas do seu banco e na rede 24 horas. No futuro, conforme a mesma fonte, devem ser disponibilizados os mesmos serviços em ambas as máquinas. O depósito em dinheiro, por exemplo, via recicladores inteligentes que dispensam o uso de envelope, é um deles. No entanto, não há uma data certa para que esse e outros serviços estejam disponíveis. Isso porque a prioridade agora, segundo a fonte, é disponibilizar a multibiometria para todos os caixas do Banco24horas.

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O Itaú Unibanco é hoje o maior acionista da TecBan com fatia de 25,94%. Em seguida, vem o Santander com 20,82%, Bradesco com 16,31% e Banco do Brasil com 13,53%, conforme dados do balanço de 2013. Essas fatias, porém, sofreram redução para acomodar uma maior participação da Caixa Econômica Federal, que passou de 4,95% para 10%. O aumento ocorreu no âmbito do novo acordo de acionistas para que o banco pudesse fazer parte do Conselho da TecBan. As participações, contudo, devem ser redistribuídas daqui a quatro anos, segundo uma fonte, para adequar o peso de cada acionista ao volume de receita gerado.

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