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Economia

Startups capixabas levam tecnologia brasileira às indústrias alemãs

Duas IndTechs capixabas foram selecionadas para atravessar o oceano e levar as propostas de inovação industrial para o mercado alemão

Carol Poleze

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação/Findeslab
Representantes de startups que participaram da imersão na Alemanha
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O Espírito Santo está no radar de grandes indústrias referências no mundo. Nas últimas duas semanas, startups capixabas viajaram à Alemanha em uma missão de conquistar as indústrias alemãs com as propostas de soluções desenvolvidas para o setor. 

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Foram cinco startups de todo Brasil, sendo duas do Espírito Santo, que ficaram 10 dias imersas na cidade de Stuttgart, sudoeste alemão, conhecida por ser um grande núcleo industrial, que abriga sedes de empresas como Mercedes-Benz e Porsche. 

A viagem de negócios aconteceu durante a segunda edição do Brazilian Indtechs in Germany (BIG), programa do Findeslab, hub de inovação da Findes, em parceria com a embaixada do Brasil em Berlim e outras iniciativas do país europeu.

As IndTechs capixabas no mapa da Indústria 4.0

São chamadas de IndTechs as startups que têm como foco soluções digitais para o setor de produção e gestão das indústrias. Esse movimento é chamado de Indústria 4.0, uma quarta revolução industrial caracterizada pela melhoria da produtividade das indústrias a partir de tecnologias digitais inteligentes, como a Inteligência Artificial. 

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É neste contexto que as startups capixabas foram selecionadas para participaram de Rodadas de Negócios, mentorias com especialistas locais, apresentações, conexões e tour cultural na cidade de Stuttgart. 

Henrique Mill, account executive na IndustriALL, uma das empresas selecionadas no programa, falou sobre a importância de se conectar com a indústria alemã, referência em desenvolvimento tecnológico industrial.

Foto: Divulgação/Findeslab
Henrique Mill, IndustriALL.
"Ficamos imersos nesse ecossistema de inovação da Alemanha com uma série de iniciativas para nos colocar no mercado. A Industria 4.0, que é a mais moderna, surgiu na Alemanha. Então, é uma referência para a gente. Se nossa solução faz sentido aqui, vai fazer sentido em todo o mundo", contou. 

A IndustriALL, por exemplo, desenvolve soluções utilizando a Inteligência Artificial com foco em manutenção de máquinas, criando um cronograma otimizado para a realização das manutenções periódicas. 

De olho no futuro, Felipe Lobo, CEO e fundador da Futurai, outra startup capixaba selecionada para a missão em Stuttgart, contou das oportunidades para abrir os caminhos dos negócios. 

Foto: Divulgação/Findeslab
Felipe Lobo, Futurai.
"A gente pôde conhecer de perto todo esse mercado de tecnologia alemã. Nós fizemos uma imersão direta na cultura, conhecendo como eles se comportam na indústria. Com isso, a gente pode avançar e fazer negócio. Já estamos com vários caminhos abertos com a indústria alemã, vamos fazer negócios e nossa expectativa principal é fechar contratos", disse.

Já a Futurai é uma empresa com foco na redução de perdas industriais, criando um sistema que detecta anomalias antecipadamente e oferece soluções sobre os fatores que influenciam diretamente na produção, como modos de falha e causa raiz.

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Além das duas startups capixabas, três empresas de outros estados participaram do programa: Tagna Tecnologia, LLK Engenharia e ESGscan. No entanto, para que estas cinco startups chegassem em Stuttgart, teve um processo longo que começou com 17 empresas selecionadas. 

Ana Amaro, analista de projetos do Findeslab, explicou que a primeira fase foi de capacitação, para que as empresas entendam o mercado alemão.

Foto: Renan Donato/Findes
Ana Amaro, FindesLab
"É a segunda edição do Brazilian Indtechs in Germany (BIG), que é um programa de internacionalização das IndTechs brasileiras. Tivemos 17 empresas selecionadas que passaram por uma trilha de capacitação com duração de seis semanas. Ao final, tivemos essas cinco para participar da imersão de negócios, uma oportunidade de apresentar essas soluções para potenciais clientes. Nós queremos ver as tecnologias brasileiras nas indústrias alemãs", explicou.


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