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Economia

Fraude tributária: vinhos argentinos de até 2,8 mil são retidos em operação no ES

Notas fiscais que acompanhavam a carga continham como descrição “obras em gesso”, o que, segundo a Alfândega de Vitória, caracteriza indício de fraude

Gabriel Barros

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação/ Alfândega de Vitória
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Mais de 700 garrafas de vinho foram retidas durante uma operação da Alfândega de Vitória contra fraude tributária. Segundo o órgão, os vinhos tinham origem argentina e algumas garrafas tinham alto valor, chegando a R$ 2.860 cada.

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Ao todo, foram retidas 756 garrafas em três transportadoras no Espírito Santo durante a "Operação Dionísio", que acontece ao longo de julho.

Segundo a Alfândega, as bebidas entraram de forma irregular no Brasil, o que indica fraude no pagamento dos tributos devidos pela entrada, saída ou consumo de mercadoria não proibida no País.

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O remetente da carga era uma empresa de decoração do Paraná, aberta recentemente. As garrafas tinham como destinatários hotéis, restaurantes e pessoas físicas no Espírito Santo.

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As notas fiscais que acompanhavam as mercadorias continham como descrição “obras em gesso”, o que, de acordo com o órgão, caracteriza um "forte indício de fraude na comercialização".

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Os preços das garrafas variam entre R$ 85 e R$ 2.860 cada. O valor da carga de mercadoria retida é estimado em R$ 183 mil.

"A equipe de Repressão da Alfândega de Vitória faz esse tipo de operação rotineiramente, com o uso de pesquisas de análise de risco. A retenção de cargas como essa pela Receita Federal busca inibir a prática de crimes que geram desemprego, sonegação de impostos e concorrência desleal à indústria e ao comércio regularmente instalado, protegendo o comércio local e resguardando a economia do nosso país", explicou o órgão.
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