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Economia

Servidores protestam contra proibição a reajustes prevista no parecer da LDO 2019

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Integrantes de entidades que representam os servidores públicos fazem na manhã desta quarta-feira, 11, um protesto na entrada do anexo 2 da Câmara dos Deputados, local que dá acesso aos plenários das comissões. O alvo principal é a proibição à concessão de reajustes no ano que vem, medida que consta no parecer da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019. O projeto será votado hoje na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

O relator, senador Dalírio Beber (PSDB-SC), decidiu incluir a vedação diante da situação difícil para as contas públicas. O ano de 2019 será o sexto com déficit primário, ou seja, com despesas maiores que receitas.

Do lado de fora da Câmara, os servidores carregam bandeiras e faixas e ainda trouxeram um boneco inflável com chifres e uma faixa presidencial. A segurança foi reforçada no local.

Do lado de dentro, representantes de entidades, principalmente ligadas aos juízes e magistrados, fazem um corpo a corpo junto aos deputados e senadores que integram a CMO. Muitos desses servidores se aglomeram na porta da sala da comissão, onde ocorre neste momento a reunião de líderes que pode selar acordos para a votação da LDO.

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O presidente em exercício da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Paulo César Alves das Neves, diz que a categoria já tem uma perda acumulada de 43%. Eles dependem da elevação do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal - e consequentemente do teto de todo o funcionalismo - para ter aumento. O teto remuneratório é hoje de R$ 33,7 mil mensais.

"É uma questão muito delicada, estamos passando por situação muito difícil. Existe uma pressão para obter essa recomposição e ao mesmo tempo o País está passando por uma grave crise financeira", disse Neves.

"Por isso que estamos aqui, para negociar, trazer aos deputados e senadores nossas dificuldades e nossos anseios", acrescentou o presidente em exercício da AMB. Embora ele diga que há disposição em negociar o "reajuste possível", Neves reconheceu que dificilmente a categoria vai aceitar ficar sem reajuste em 2019.

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"É uma situação bastante difícil. Já não teve ano passado, em 2016... chegando em 2019 serão quatro anos sem revisão. Como vai ficar? E a inflação está aí, os custos estão sendo elevados mês a mês", disse o presidente da AMB.

O deputado Bohn Gass (PT-RS) disse que o partido não fará acordo para votar a LDO se forem mantidos a proibição dos reajustes e o congelamento das contratações. O petista disse ainda que a principal preocupação é com a previsão de um corte obrigatório de 10% nas despesas de custeio administrativo no ano que vem, também incluída pelo relator. A bancada também quer retirar essa parte do texto.

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