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Economia

Dólar ficou R$ 0,13 mais caro e Bovespa saltou 6% durante a Copa

Nos últimos 31 dias, a moeda norte-americana subiu 3,69% ante o real e vale R$ 3,85. Principal índice da bolsa de SP atingiu os 76.594 pontos

Redação Folha Vitória
audima
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A Copa do Mundo da Rússia chega ao fim neste domingo (15) com o dólar R$ 0,13 mais caro e o Ibovespa com 4.472 pontos a mais em relação à abertura do mercado em 14 de junho, dia marcado pelo primeiro jogo do Mundial.

No período de 31 dias, a cotação do dólar saiu de R$ 3,713 e fechou a última sexta-feira (13) negociado a R$ 3,85, valor que representa uma alta de 3,69% ante o real.

Na máxima, registrada no dia 5 de julho, a moeda norte-americana chegou ao final do dia vendida a R$ 3,934, o maior patamar de fechamento desde 1º de março de 2016 (R$ 3,941).

O analista chefe da corretora Spinelli, Glauco Legat, avalia que existe ainda uma tendência de alta do dólar para os próximos meses devido a imprevisibilidade do cenário eleitoral para as eleições de 2018. “Se você olhar os candidatos mais extremos, vemos posições não conhecidas como positiva pelo mercado financeiro”, diz Legat.

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No mercado de ações, o IBovespa, principal índice de ações da bolsa paulista saltou 6,2% e atingiu os 76.594,35 pontos. Legat afirma que a média do volume financeiro diário ao longo do período foi de R$ 10,6 bilhões, volume que foi menor nos dias de jogos do Brasil no Mundial. “Todos os dias em que o Brasil jogou, teve um volume cerca de 30% mais baixo”, destaca o analista chefe.

Legat observa ainda que algumas ações contribuíram para a alta do índice no período. “A BRF subiu bem, a Eletrobras foi beneficiada pela venda da distribuidora e os bancos também tiveram um desempenho melhor”.

PIB e juros

Diante dos recentes acontecimentos nacionais, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e os economistas consultados semanalmente pelo BC (Banco Central) reduziram a previsão de crescimento da economia brasileira para este ano durante o Mundial.

Enquanto o Relatório Focus, do BC, apontava para uma expansão de 1,94% do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e serviços produzidos no país — em 2018, a estimativa agora é de uma expansão de 1,53%. No FMI, a queda foi ainda maior, passando de 2,3% para 1,8%.

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Na única reunião realizada durante a Copa, o Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), manteve a taxa básica de juros da economia brasileira em 6,5 ao ano. Ao justificar a decisão, o grupo entendeu que a greve dos caminhoneiros “dificulta a leitura da evolução recente da atividade econômica".

As informações são do R7

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