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Economia

Carrefour Brasil registra lucro atribuído aos controladores de R$ 389 milhões

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O Carrefour Brasil registrou um lucro líquido consolidado atribuído aos acionistas controladores de R$ 389 milhões no segundo trimestre, um resultado 39,4% superior ao apurado no mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 934 milhões entre abril e junho, representando uma alta de 12,9%. A margem Ebitda no período subiu 0,5 ponto porcentual, para 7,6%.

Vendas/mesmas lojas

O Carrefour Brasil registrou um crescimento de 3,4% das vendas no conceito mesmas lojas, desconsiderando as operações com combustíveis, no segundo trimestre em comparação ao mesmo intervalo do ano passado. Incluindo a venda de gasolina, as vendas avançaram no período 3,6%.

Segundo a empresa, as vendas mesmas lojas se aceleraram sequencialmente pela primeira vez nos últimos três trimestres. No primeiro trimestre deste ano, a alta havia sido de 0,4%. No semestre, as vendas mesmas lojas subiram 1,9% sobre o mesmo intervalo do ano passado, ou 2,1% incluindo gasolina.

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Em comunicado assinado pelo presidente da companhia no Brasil, Noël Prioux, a empresa destaca que resultado das vendas, do EBITDA ajustado e do lucro líquido foram impulsionados principalmente pelo Atacadão e pelo Carrefour Soluções Financeiras, enquanto as vendas permaneceram resilientes no Carrefour Varejo.

"Este foi um desempenho particularmente satisfatório considerando o difícil cenário no qual operamos", afirmou Prioux. Segundo ele, a varejista segue no rumo de meta de inauguração de 20 lojas Atacadão este ano, "avançando ainda mais em nossa estratégia digital e omnicanal, e intensificando nosso foco em produtos orgânicos e de marca própria, que deverão impulsionar nosso crescimento futuro e incrementar ainda mais a rentabilidade".

Os investimentos em expansão somaram R4 325 milhões no segundo trimestre, representando uma alta de 51,4% sobre o mesmo período do ano passado. O grupo no Brasil terminou o segundo trimestre com 644 unidades, ante 588 ao final do mesmo período do ano passado. Por outro lado, os investimentos consolidados recuaram 11,4%, para R$ 449 milhões, influenciados pela redução dos aportes em manutenção (-20%) e reformas (-87,9%).

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