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Economia

Preço do leite deve continuar em alta até outubro no ES. Saiba o motivo!

Os derivados do leite, como o queijo, também sofrem o reflexo da alta do preço. Isso porque para se fazer um quilo de queijo se utiliza, em média, nove litros, um gasto de R$ 11,97

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Com relação ao preço médio, cada litro pago ao produtor ficou em R$ 1,33 no mês passado Foto: Divulgação/Governo
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A entressafra de leite e a seca que atinge o Espírito Santo elevaram o preço do produto e de seus derivados nas prateleiras dos supermercados capixabas. A expectativa é que alta no preço permaneça até outubro, quando se inicia o período de chuvas.

De acordo com o gerente de Aquicultura, Pesca e Produção Animal da Secretaria de Estado da Agricultura da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Anderson Baptista, diante deste cenário os animais apresentam uma produção menor, em função da redução da pastagem para alimentação.

 “O que impacta é a seca, que tem atingido o Espírito Santo, e a entressafra, que ocorre entre os meses de abril e setembro, que é um período de estiagem. A partir de outubro, quando acaba a entressafra, o preço deve ter uma retração”, explicou.    

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Por conta destes fatores, a produção do leite diminui e pressiona o preço.  Em 2014, a quantidade produzida foi de 500 milhões de litros e, no ano passado, caiu para 450 milhões de litros. No primeiro trimestre de 2016 a quantidade foi de 111 milhões de litros, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Contudo, nos próximos dois trimestres a quantidade deve registrar uma diminuição por conta dos fatores climáticos, segundo Anderson Baptista.

Com relação ao preço médio no País, cada litro pago ao produtor ficou em R$ 1,33 no mês passado, com uma alta de 4,92% com relação a maio, quando o preço ao produtor foi de R$ 1,26, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Cepea/Esalq).

Já comparado a janeiro, quando comercializado a R$ 1,06, o aumento do preço ao produtor acumula 25,5%. ”Não tendo pasto, em decorrência da seca, o produtor passa a ter gasto maior com silagem e ração para alimentar os animais”, acrescenta o gerente de Aquicultura, Pesca e Produção Animal da Seag.

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Os derivados do leite, como o queijo, também sofrem o reflexo da alta do preço. “Para se fazer um quilo de queijo se utiliza, em média, nove litros de leite”, pontuou Anderson Baptista.

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