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Economia

“Máfia do Plástico” que movimentava quase R$ 500 milhões no ES é desarticulada pela PF

Mais de 13 empresas criadas pela organização criminosa foram identificadas no Estado. O grupo também atuava em Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais

Redação Folha Vitória
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Participaram da operação 44 policiais federais Foto: Divulgação
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A Polícia Federal e a Receita Federal do Brasil deflagraram nesta terça-feira (5) a Operação Caxangá, para desarticular a organização criminosa suspeita de sonegação fiscal milionária no setor de plásticos e embalagens no Espírito Santo e em outros estados da região sudeste.

De acordo com a PF, buscas estão sendo feitas nas empresas beneficiárias e nas residências dos operadores do esquema. Foram expedidos, pela 2ª Vara Federal Criminal de Vitória, nove mandados de busca e apreensão, sendo três em Colatina, dois em Vila Velha, dois em Guarapari, um em Vitória e um no Rio de Janeiro. Participaram da operação 30 servidores da Receita Federal e 44 policiais federais.

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Segundo a polícia, as investigações tiveram início a partir de cruzamento de dados em que foram identificados fortes indícios de crimes contra a ordem tributária em empresas com elevada emissão de notas fiscais sem o correspondente pagamento dos tributos devidos. Com a participação da Polícia Federal, passou a ser apurada a prática dos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

A fraude consistia na criação e utilização de empresas de fachada para emissão de notas fiscais para venda de plásticos e embalagens plásticas para todo o território nacional. As empresas, somente no Espírito Santo, teriam movimentado em torno de R$ 460 milhões e teriam emitido mais de R$ 230 milhões em notas fiscais de saída nos últimos cinco anos. Porém, recolheram junto aos cofres públicos quantias irrisórias.

A polícia informou que foram identificadas, aqui no Estado, mais de 13 empresas criadas pela organização criminosa, conhecida como “Máfia do Plástico”, com o objetivo de emitir notas fiscais inidôneas, tendo em comum o mesmo grupo de contadores. Investigações apontam que o grupo também atuava em outros estados, como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

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