Ministro da Pesca assina termo de cooperação técnica em Piúma
O ministro Helder Barbalho informou que atualmente o setor movimenta R$ 500 bilhões por ano e precisa ser consolidado como um objeto de desenvolvimento de oferta de emprego e renda
Em sua passagem pelo Espírito Santo nesta quinta-feira (9), o ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, assinou Termo de Cooperação Técnica, pelo qual o Instituto Federal do Espírto Santo (Ifes) de Piúma poderá oferecer Cursos do Ensino Profissional Martítimo (EPM) para aquaviários. Na cerimônia, também esteve presente o secretário de Estado de Agricultura, Octaciano Neto.
O ministro Helder Barbalho informou que atualmente o setor movimenta R$ 500 bilhões por ano e precisa ser consolidado como um objeto de desenvolvimento de oferta de emprego e renda.
“Estamos à frente a partir do momento em que estamos nos qualificando e, neste ato, abrimos caminho para colaborar com a perspectiva de novos momentos para os trabalhadores”, comemorou.
De acordo com informações do coordenador do Curso Técnico em Pesca do Instituto, Victor Hugo Silva e Silva, o curso é voltado para formação de aquaviários do 3º grupo, que são profissionais da categoria pescador profissional (POP - Nível de habilitação 2).
“O objetivo é regularizar a situação de pescadores profissionais perante a autoridade marítima com a participação de nosso Instituto”, informou Victor Hugo.
Segundo o Diretor de Portos e Costas, o vice-almirante Cláudio Portugal de Viveiros, já foram acreditadas as instituições federais do Ceará, Paraíba, Santa Leopoldina, Santa Catarina, Tocantins, Rio Grande do Norte, Fluminense, do Amazonas e do Pará.
“A assinatura vem ao encontro da grande expectativa da comunidade, para a formação de pescadores que traduz o reflexo de curto a longo prazo para a segurança da navegação, na salvaguarda da vida humana e na prevenção da poluição hídrica também”, ressalvou.
Para Carlos Belado, que é presidente da Colônia de Pescadores Z-14, de Presidente Kennedy, é de suma importância a participação do instituto para a capacitação dos pescadores. “Muitas vezes estes trabalhadores são abordados pela Marinha por falta de habilitação para a navegação em mar aberto”, lembrou.