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Economia

Fusões no Brasil caíram 53% no 1º semestre e AL teve menor volume em dez anos

A expectativa dos analistas da consultoria é de que os baixos preços no mercado brasileiro, por causa da desaceleração da economia, ajudem a estimular negócios no segundo semestre

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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A América Latina teve 217 negócios envolvendo fusões e aquisições no primeiro semestre, avaliados em US$ 24,5 bilhões, queda de 62% Foto: Divulgação

Nova York - O volume de fusões e aquisições no Brasil caiu 53,6% no primeiro semestre, somando US$ 10,6 bilhões, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira, 15, pela consultoria de mercados Mergermarket. Por causa dos fracos números brasileiros, a América Latina teve na primeira metade de 2015 o período mais fraco para fusões dos últimos dez anos.

A expectativa dos analistas da consultoria é de que os baixos preços no mercado brasileiro, por causa da desaceleração da economia, ajudem a estimular negócios no segundo semestre, desde que a atividade econômica não piore, ressalta o relatório.

A América Latina teve 217 negócios envolvendo fusões e aquisições no primeiro semestre, avaliados em US$ 24,5 bilhões, queda de 62% na comparação com o mesmo período de 2014. Foi o menor volume financeiro desde a primeira metade de 2005. Em número de operações, o valor foi o mais baixo desde 2009. Além do Brasil, o relatório cita a economia estagnada da Argentina como outro fator para explicar a piora dos números de toda região.

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No Brasil, as fusões e aquisições realizadas no primeiro semestre somaram US$ 10,6 bilhões, ante US$ 22,9 bilhões do mesmo período de 2014. O relatório também aponta uma queda dos múltiplos dos negócios com a piora do mercado brasileiro. Na primeira metade de 2013, os negócios saíram em média a 3,7 vezes a receita das empresas, indicador que caiu para 2,7 vezes no ano passado e 2,3 vezes este ano.

O relatório da Mergermarket cita ainda os principais bancos e escritórios de advocacia envolvidos nas operações de fusões e aquisições. No Brasil, o banco líder, considerando o ranking em número de negócios, foi o Itaú BBA. No levantamento por valor de operações, o número um foi o Deutsche Bank. Já no ranking geral da América Latina, o Itaú BBA foi o líder em número de operações e o Rothschild em valor.

Entre as firmas de advocacia, o Pinheiro Neto Advogados liderou o ranking no Brasil em número de negócios e o escritório Ulhoa Canto, Rezende e Guerra Advogados foi o número um por valor de operações. Os dois escritórios aparecem nas mesmas posições no ranking geral da América Latina.

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Entre os maiores negócios feitos na América Latina no primeiro semestre mencionados no relatório está a compra de uma fatia na Souza Cruz pela British American Tobacco por US$ 3,6 bilhões e a compra da Comunicaciones Nextel de Mexico pela AT&T por US$ 1,8 bilhão.

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