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Economia

Awazu avalia que fluxo de capitais para o Brasil permanece forte

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília - O diretor de Política Econômica, Luiz Awazu Pereira da Silva, defendeu nesta sexta-feira, 24, em seminário no Rio de Janeiro que os fluxos de capitais para o Brasil permaneceram fortes, refletindo os fortes fundamentos da economia. Ele citou dados da nota do setor externo divulgados esta semana pelo BC. Disse que o investimento direto no país subiu para US$ 81,9 bilhões nos últimos 12 meses até junho, o equivalente a 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB), volume que financia a maior parte do déficit em conta corrente.

Por sua vez, continuou Awazu, a carteira de investimentos líquidos atingiu US$ 36 bilhões. "Os balanços de pagamentos são fundamentais para a formulação de políticas", disse. Ele salientou que, no Brasil, há produção regular de estatísticas do balanço de pagamentos desde 1947, com uma parceria entre o Banco do Brasil e a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 1951, lembrou, o Sumoc, que era a autoridade monetária da época, assumiu a responsabilidade de gerar essas estatísticas. No seminário, ele lembrou ainda que esses dados passaram por uma reformulação de metodologia em abril passado.

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"Nosso sistema de informações sobre as transações internacionais permite gerar uma ampla gama de informações em tempo hábil, inclusive para os fluxos de capital, muito útil para o processo de decisão política", comentou.

Programa de swap

Ele citou ainda o programa de swaps cambiais, que teve início em agosto de 2013 e se encerrou em março passado. Desde então, o BC vem apenas fazendo rolagem dos vencimentos e diminuindo, aos poucos, o volume desses contratos no mercado. Awazu lembrou também que, para oferecer leilões de swap diários, o País contava com mais de US$ 370 bilhões de reservas internacionais.

Na avaliação do diretor, o programa foi "bem sucedido" em preservar a estabilidade financeira e proporcionar hedge cambial aos agentes privados. O programa, segundo ele, também foi importante para aumentar a previsibilidade e confiança na economia brasileira durante o período de "tapering tantrum". "Hoje em dia, num mundo financeiramente integrado, a importância das estatísticas do balanço de pagamentos tornou-se ainda maior. No entanto, os crescentes fluxos internacionais e interconexões entre empresas fazem as fronteiras dos países ficarem menos distintas", observou.

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Awazu disse ainda que a crise financeira global destacou a necessidade de conjuntos de dados mais amplos para os formuladores políticos e supervisores para avaliar melhor a evolução da economia e agir de forma adequada e oportuna. "Mais do que nunca, é importante obter informações precisas, no consolidado, abrangentes e oportunas." Portanto, segundo ele, as demandas têm se intensificado. "A tarefa não é simples. Por exemplo, uma questão é como ter acesso aos dados fora da sua própria jurisdição. Outra preocupação é evitar custos de conformidade excessivos", comparou.

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