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Economia

Confiança do comércio recua 1% em julho, aponta a CNC

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Rio - Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) alcançou um novo piso histórico. O indicador recuou 1% em julho ante junho na série com ajuste sazonal, para 108,4 pontos, informou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), nesta quarta-feira, 23. Houve piora tanto na percepção sobre o momento atual quanto do futuro, e os investimentos acompanharam a tendência de deterioração.

Na comparação com julho de 2013, houve recuo de 7,0% na confiança, a 12ª queda seguida. As perdas se dão em todos os quesitos, com destaque para expectativas (-8,8%), situação atual (-5,9%) e intenção de investir (-5,4%). Dos nove itens pesquisados, seis se posicionaram no menor nível desde o início da pesquisa em 2010, informou a CNC.

Diante do quadro, a Confederação revisou novamente a previsão para as vendas no varejo restrito (sem veículos e materiais de construção). A CNC agora espera aumento de 4,4% no volume de vendas, pouco mais do que o registrado no ano passado (+4,3%).

Deterioração

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Sobre as condições atuais, o que mais afeta a confiança do empresário do comércio é a situação da economia. "O crescimento moderado das vendas do comércio e o nível fraco de atividade em geral seguem comprimindo o grau de satisfação dos empresários com as condições correntes do setor e da economia. Para 70,0% dos empresários pesquisados as condições econômicas atuais pioraram nos últimos 12 meses", afirmou a CNC, em nota.

As expectativas também são piores em relação à conjuntura macroeconômica. Na comparação de julho contra junho, este quesito apresentou queda de 3,0%. Também houve deterioração nas avaliações sobre o setor varejista e o próprio negócio.

Nos investimentos, houve redução de 1,2% na intenção de contratar entre junho e julho. Entre os que ainda pretendem aumentar o quadro de funcionários, os dados apontam que as contratações devem ser tímidas. Ampliações estruturais ou de estoques também devem avançar pouco, diante da menor confiança nestes quesitos.

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"Além do nível fraco de atividade, o encarecimento do crédito tem desestimulado a concretização de investimentos no setor", explicou a CNC. O Icec busca detectar as tendências das ações empresárias do setor do ponto de vista do empresário. A amostra é composta por aproximadamente 6 mil empresas situadas em todas as capitais do País.

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