/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Economia

CMSE: Risco de déficit de energia no SE/CO cai a zero

Para o período entre 2015 e 2018, o risco de falta de energia nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste permaneceu em 4%. No Nordeste, esse risco permaneceu em 0,4%.

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
audima
Melhora nas condições de suprimento de energia está garantido Foto: Reprodução
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Brasília - O risco de desabastecimento de energia elétrica nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste neste ano caiu de 2,5% em junho para zero em julho, segundo nota divulgada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), grupo coordenado pelo Ministério de Minas e Energia. No Nordeste, o risco de déficit continua zero.

Esse porcentual considera a série história de informações climáticas utilizadas no Programa Mensal da Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema (ONS), que tem 81 anos. Segundo o documento distribuído pelo CMSE, houve melhora nas condições de suprimento de energia no País e o abastecimento em 2014 está garantido. O documento ressalta ainda a importância do parque de usinas térmicas disponível no País

Considerando a série sintética, com dois mil cenários derivados da série histórica, o risco nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste caiu de 4,8% para 1,7%, e no Nordeste, recuou de 1,3% para 0,6%.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Para o período entre 2015 e 2018, o risco de falta de energia nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste permaneceu em 4%. No Nordeste, esse risco permaneceu em 0,4%. O risco estaria dentro do planejamento, pois continua abaixo do 5% toleráveis pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Na nota, o CMSE reiterou que há uma sobra de energia de 5.500 MW médios para atender ao consumo previsto no País. Segundo o documento, chuvas bem acima da média em junho nas bacias do Iguaçu, Uruguai e Jacuí contribuíram para reduzir o risco de falta de energia. Os reservatórios das usinas dessas bacias e de Itaipu estão "praticamente em seus armazenamentos máximos".

As afluências - quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas - ficaram 423% acima da média na Região Sul e 102% acima da média na Região Sudeste/Centro-Oeste. Na região Norte, as afluências atingiram 89% da média, e no Nordeste, apenas 42%.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

"O aumento de temperatura do Oceano Pacífico e os ventos nos baixos e altos níveis da atmosfera observados nesse período indicam o estabelecimento do fenômeno El Niño, de intensidade moderada, implicando na continuidade das precipitações da Região Sul com valores normais ou superiores à média histórica", diz a nota.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.