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ARTIGO IBEF

Produtos físicos e digitais: qualidade, logística e escalabilidade

Este artigo tem como objetivo explorar de forma detalhada as diferenças fundamentais entre eles

IBEF-ES

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Foto: pexels
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*Artigo escrito por Gil Andriani, CEO, fundador da IaCrypto, Mestre em Computação Aplicada, Doutorando e Membro do Comitê Qualificado de Conteúdo de Inovação e Tecnologia do IBEF-ES.

Na era atual, marcada por avanços tecnológicos rápidos, a distinção entre produtos físicos e digitais é mais relevante do que nunca. 

Essa relevância surge não apenas das diferenças óbvias em termos de tangibilidade, mas também de como esses produtos são criados, distribuídos e gerenciados. 

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Este artigo tem como objetivo explorar de forma detalhada as diferenças fundamentais entre produtos físicos e digitais, particularmente em relação à qualidade, logística e escalabilidade, destacando a crescente importância dos produtos digitais e como eles estão redefinindo as estratégias de negócios (1).

Produtos físicos, como bens de consumo e eletrônicos, têm dominado as economias por décadas. 

No entanto, com a digitalização, produtos digitais como softwares, criptomoedas e e-books estão ganhando terreno. 

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Estes últimos oferecem vantagens significativas que alteram não apenas o mercado, mas também as expectativas dos consumidores e as operações empresariais (2). 

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A discussão a seguir detalha como esses dois tipos de produtos se diferenciam em áreas chave que são cruciais para o sucesso empresarial no século XXI.

Em termos de qualidade do produto, os produtos físicos são frequentemente sujeitos a variações devido à natureza dos materiais e dos processos de fabricação envolvidos. 

Defeitos de fabricação, danos durante o transporte e desgaste ao longo do tempo são questões comuns (1). 

Por outro lado, os produtos digitais, uma vez desenvolvidos, mantêm uma consistência que transcende as fronteiras físicas, com qualidade assegurada pela robustez do design digital e a ausência de degradação física ao longo do tempo (2).

Além da qualidade, a logística dos produtos físicos e digitais também apresenta diferenças significativas. 

Os produtos físicos exigem cadeias de suprimentos complexas, armazenamento e transporte físico, o que não apenas aumenta os custos, mas também os torna susceptíveis a atrasos e danos (1). 

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Em contraste, os produtos digitais podem ser distribuídos instantaneamente e sem custos adicionais de transporte ou armazenamento, através da internet, facilitando uma expansão rápida e global (2).

Quando na perspectiva da escalabilidade, a diferença se torna ainda mais evidente. A produção e distribuição de produtos físicos muitas vezes encontram barreiras significativas, que incluem limitações de matéria-prima e capacidade de produção (1). 

Produtos digitais, por sua vez, são quase ilimitadamente escaláveis. Uma vez criado, um produto digital pode ser replicado inúmeras vezes sem custo significativo, permitindo uma margem de lucro potencialmente maior e uma capacidade de resposta rápida às mudanças na demanda (2).

Para ilustrar essas tendências, é só observar como empresas líderes em tecnologia, como a Adobe, migraram seus produtos de softwares vendidos em caixas para modelos baseados em assinaturas digitais. 

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Esta mudança não só reduziu problemas logísticos associados à distribuição física, mas também aumentou a escalabilidade e a receita recorrente da empresa (3).

Além de transformar mercados, a digitalização de produtos também pode promover práticas mais sustentáveis e inclusivas. 

A eliminação da necessidade de componentes físicos reduz o desperdício e a pegada ecológica, enquanto a facilidade de distribuição digital pode tornar produtos e serviços acessíveis globalmente, sem os custos proibitivos da expansão física (3).

Os produtos digitais oferecem vantagens significativas em termos de qualidade, logística e escalabilidade, o que redefine não apenas estratégias de negócios, mas também práticas operacionais. 

Com a contínua inovação tecnológica, a importância dos produtos digitais está destinada a crescer, o que transformará radicalmente as economias e oferecerá novas oportunidades para as empresas que se adaptam a essa mudança de paradigma. (3).

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Referências

1. Kotler, P., & Keller, K. L. (2016). Marketing Management. Pearson Education.
2. Tapscott, D. (2014). The Digital Economy. McGraw-Hill Education.
3. Negroponte, N. (1995). Being Digital. Knopf.
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