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Economia

Premiê da Itália diz que reduzirá dívida pública por meio do crescimento

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O novo governo da Itália pretende reduzir a enorme dívida do país, estimulando o crescimento econômico por meio de gastos sociais e cortes de impostos, enquanto pressiona por uma repressão à imigração, disse o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, nesta terça-feira.

Em seu primeiro discurso ao Senado, Conte disse que seu governo pretende reduzir a dívida da Itália - a terceira maior do mundo - ao buscar um crescimento maior.

"Queremos reduzi-la [dívida] através do crescimento de nossa riqueza, não com austeridade que contribuiu para sua ascensão", disse Conte aos senadores.

Após o discurso, os senadores realizarão um debate e um voto de confiança. O governo enfrentará outro voto de confiança na Câmara dos Deputados na quarta-feira.

Tanto o Movimento 5 Estrelas quanto o partido Liga, que comandam a maioria em ambas as casas, apoiam o novo governo, e espera-se que seja totalmente aprovado até a tarde de quarta-feira após os votos de confiança.

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No discurso de hoje, Conte limitou-se ao conteúdo de uma plataforma de governo reunida pelos dois partidos anti-establishment, prometendo pressionar por uma mudança nas regras europeias que sustentam o euro.

"Como membros fundadores, temos o direito de reivindicar uma união mais forte e mais justa para a proteção de seus cidadãos", disse Conte.

Ele prometeu implementar medidas-chave incluídas no programa, como uma renda básica universal, bem como cortes de impostos e uma repressão à imigração ilegal que é defendida pela Liga.

Conte disse que a Itália vai pressionar pela revisão das regras europeias sobre imigração, pedindo uma revisão do chamado regulamento de Dublin, e pela introdução de alocação "compulsória e automática" de imigrantes da Itália para o resto da Europa.

Embora reafirmando o apoio da Itália à Organização do Tratado do Atlântico Norte e aos EUA como um aliado-chave, Conte disse que a Itália "abrirá portas à Rússia" e promoverá a revogação das sanções. Fonte: Dow Jones Newswires.

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