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Economia

Kuroda, do BoJ, contrasta com Fed e BCE e reitera postura acomodatícia

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, reiterou sua postura acomodatícia nesta sexta-feira com o argumento de que o país asiático não está preparado para falar sobre retirada de estímulos, apesar da tendência de aperto monetário em outras grandes economias.

"É apropriado que o Japão continue o atual relaxamento monetário pacientemente", comentou Kuroda durante coletiva de imprensa. "A divergência de políticas monetárias (entre o BoJ e outros bancos centrais) reflete diferentes condições econômicas e de preços em cada país", acrescentou.

Mais cedo, o BoJ decidiu manter sua política inalterada, tornando-se o único grande banco central a permanecer numa trajetória de relaxamento monetário. Desta forma, a taxa de depósitos de curto prazo do BC japonês continua em -0,1% e a meta para o juro dos bônus do governo japonês (JGBs) de 10 anos permanece em torno de zero. Além disso, o BoJ reafirmou o compromisso de continuar comprando JGBs em um ritmo anual de 80 trilhões de ienes.

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Na quarta-feira (13), o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) elevou seus juros básicos pela segunda vez este ano e preparou o terreno para mais dois aumentos no segundo semestre. Já ontem, o Banco Central Europeu (BCE) revelou planos de retirar gradualmente seu gigantesco programa de compras de ativos, conhecido como QE, até o fim do ano.

Kuroda ressaltou que, como nos casos do Fed e do BCE, os dois principais assuntos com os quais o BoJ terá de lidar quando chegar o momento de retirar sua agressiva política de estímulos serão os juros de curto prazo em níveis extremamente baixos e seu balanço patrimonial expandido.

"Faremos a comunicação apropriada no momento apropriado", disse o chefe do BoJ. "Só confundiríamos os mercados se falássemos sobre detalhes (de uma estratégia de saída da política atual), sendo que ainda não atingimos tal estágio", argumentou.

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Kuroda disse também que o BoJ está monitorando cuidadosamente o impacto das taxas baixas no sistema bancário japonês. Ele destacou, porém, que ainda não vê problemas no setor e que não há necessidade imediata de ajustes na política em vigor.

Kuroda repetiu também que o BoJ espera que a inflação japonesa se mova em direção a sua meta de 2% e que, se preciso, a instituição ajustará sua política para manter o ímpeto dos preços.

No momento, contudo, o BoJ não tem planos de fazer uma nova ampla reavaliação de sua política, segundo Kuroda. Fonte: Dow Jones Newswires.

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