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Economia

Governo avalia que tabela do frete talvez não seja a melhor opção, diz Guardia

Na quinta, o governo decidiu revogar uma nova tabela de fretes que havia sido editada poucas horas antes

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse nesta sexta-feira, 8, em entrevista à Rádio Bandeirantes, que o governo está chegando à conclusão de que a tabela de preços mínimos para fretes não é a melhor solução para o setor e para a sociedade. Guardia, que participou do Programa do Datena, disse que a tabela foi editada em um momento de crise e agora está sendo rediscutida. "Está se chegando à conclusão de que tabela talvez não seja a melhor opção", afirmou.

Na quinta, o governo decidiu revogar uma nova tabela de fretes que havia sido editada poucas horas antes. O tabelamento foi criticado por integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Na entrevista, o ministro foi questionado se foi voto vencido na decisão sobre reduzir impostos para o diesel e se teve que voltar atrás quando disse que poderia haver aumento de impostos para compensação.

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Guardia disse que não havia anunciado alta de impostos, mas sim dito que essa era uma das alternativas previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mas que a decisão do governo foi reduzir benefícios fiscais para compensar a queda de impostos. "Não fui voto vencido. O governo fez o que tínhamos que fazer naquele momento. A greve foi séria, a economia estava paralisada, precisávamos de solução", afirmou.

Apesar do corte de despesas em áreas como saúde e educação e da redução de benefícios para exportadores, o ministro disse que a população não vai arcar com a redução dos tributos sobre o diesel. "Sempre existe uma conta a ser paga em redução de preços, a pergunta é quem vai pagar", acrescentou.

Guardia disse ainda que o impacto da redução dos impostos já foi acomodado no Orçamento e que não comprometerá a meta fiscal deste ano. "O compromisso com a meta fiscal é inabalável", afirmou.

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