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Economia

ONS: reservatórios no SE/CO podem atingir 36,1% em junho

Segundo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, a expectativa é de que o nível dos reservatórios seja de 36,1% no Sudeste/Centro-Oeste

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Rio - A previsão das condições atmosféricas para o restante do mês de junho é de chuva na região Sul e de chuva fraca nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, informou Hermes Chipp, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A expectativa é de que, neste mês, o nível dos reservatórios seja de 36,1% no Sudeste/Centro-Oeste, onde estão instaladas as principais usinas.

Este porcentual consta do mais recente boletim Programa Mensal de Operação Eletroenergética (PMO), e leva em conta ajustes na política de operação do sistema. Sem esse ajustes, o nível esperado pelo ONS para o fim do mês é de 35%.

A partir de setembro, por causa do fenômeno El Niño, a previsão é de chuvas acima da média no Sul; na média, no Sudeste e Centro-Oeste; e abaixo da média, no Nordeste. Já no fim de novembro, os reservatórios no Sudeste e Centro-Oeste devem chegar a 18,5%, volume inferior ao da série histórica.

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Para 2015, para evitar um racionamento, será preciso que o volume de chuva seja de 77% da média histórica e de 81% se a escolha for por desligar as térmicas mais caras, o que levará o nível dos reservatórios a 10%. A avaliação de Chipp, no entanto, é de que "2015 é muito incerto, porque, a cada período úmido, a imprevisibilidade é muito grande".

Em sua palestra durante IV Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira, realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), mais uma vez, o diretor-geral do ONS reiterou a necessidade de utilização das usinas térmicas para garantir o abastecimento em 2014 e 2015.

Risco de racionamento

No mesmo evento, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermman, descartou risco de racionamento no País, apesar dos baixos níveis de reservatórios. Segundo ele, o "sistema está equilibrado" e as decisões sobre racionamento são tomadas pela "expertise técnica" do setor.

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"Fazer racionamento sem necessidade cria uma consequência de PIB que se reflete na sociedade pesadamente. Não fazer racionamento, havendo necessidade, também cria impacto. A posição mais correta que tem sido adotada é em cima da técnica e expertise das áreas de operação", afirmou Zimmermman.

O secretário-executivo também garantiu que o sistema de abastecimento energético está equilibrado. "Em 2001, não estávamos equilibrado, o que nos levou ao racionamento. Faltou usina, faltou reservatório. Hoje não temos essa situação, o sistema está equilibrado estruturalmente".

Zimmermman avaliou ainda que a perspectiva é de melhora no sistema com a entrada em operação de novos sistemas na amazônia. "O setor elétrico tentou fazer Belo Monte, mas não conseguia. Quando você tem visão estratégica e olha na frente e vê que o Pais precisa, você consegue investir nisso, sem canibalizar nenhum inventário da região", afirmou.

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