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Economia

Portuários protestam por vacina contra a covid-19; categoria diz que 184 ficaram doentes no ES

Com 184 infectados e três mortos por covid-19 no Espírito Santo, portuários protestam e pedem urgência na vacinação

Redação Folha Vitória
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Foto: Jefferson Nunes Lyrio
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Portuários no Espírito Santo cruzaram os braços nesta sexta-feira (07) e reivindicaram urgência na inclusão da categoria no esquema de vacinação contra o coronavírus. O movimento acontece em todo o país. 

No Espírito Santo, a categoria diz que dos 1.509 estivadores que atuam no Porto de Vitória, três morreram e 184 foram infectados pela doença, entre março de 2020 e abril deste ano. Os trabalhadores alegam que o serviço portuário é considerado essencial, mas no plano nacional de prioridade de imunização, o grupo vem depois de outros profissionais.

No início do mês de maio, o secretário de estado da Saúde, Nésio Fernandes, anunciou que a vacinação dos trabalhadores de transporte, portos e aeroportos deve começar em junho.

 "Ao longo do mês de maio vamos receber mais de 600 mil doses de vacinas contra a covid-19. Daremos a possibilidade de vacinar outros grupos de atividades econômicas e sociais, pós-comorbidade, como atividades ligadas aos transportes. Acreditamos que nos meses de junho e julho estarão em franca vacinação no Estado", explicou o secretário na ocasião. 

Protesto

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De forma pacífica, os portuários do Estado decidiram cruzar os braços por uma hora, em horários específicos, no início de cada turno de trabalho. O primeiro grupo, protestou às 7h da manhã. Novas manifestações estão previstas para o início da tarde, depois para as 19h e também 01h da manhã.

Foto: Jefferson Nunes Lyrio

Segundo o Suport-ES e a Intersindical da Orla Portuária, a paralisação deve gerar prejuízos em efeito cascata. “O serviço portuário não parou um único dia nesta pandemia. Os trabalhadores portuários atuam na linha de frente, sendo razoável o pleito de antecipar a imunização da categoria. A paralisação, contudo, deverá gerar grande prejuízo para as operações. A cada hora que o navio fica parado no porto, aumenta o custo da operação e o prejuízo é em efeito cascata”, explica Flávia Fardim, advogada do OGMO - Órgão Gestor de Mão de Obra do Trabalhador Portuário Avulso.

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No plano nacional de imunização, divulgada pelo Ministério da Saúde, os portuários são o 28º grupo prioritário a serem imunizados contra a covid-19, atrás da população privada de liberdade, funcionários do Sistema de Privação de Liberdade, trabalhadores da educação, forças de segurança, forças armadas, trabalhadores de transporte coletivo, transporte aéreo, transporte aquaviário e caminhoneiros.

>>Leia também: Trabalhadores de transportes, portos e aeroportos devem ser vacinados a partir de junho no ES


Foto: Jefferson Nunes Lyrio


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