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Economia

CNC reduz previsão de vendas de 2019 com piora na perspectiva de investimentos

O subíndice que mede as expectativas para os próximos meses subiu 0,4%, para 122,3 pontos, mas com queda de 0,1% em comparação com um ano atrás.

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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A confiança do comércio brasileiro melhorou em maio em relação a abril, mas as perspectivas de investimentos caíram, o que levou a Confederação Nacional do Comércio (CNC) a reduzir de 5,4% para 4,9% a previsão de vendas este ano, ante alta de 6% prevista em janeiro. 

Segundo levantamento da entidade divulgado nesta quarta-feira (29), o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) alcançou 79,2 pontos porcentuais, uma alta de 0,3% em relação a abril, porém inferior em 7,2% contra igual período do ano anterior.

"Acreditamos que, com as reformas essenciais como a da Previdência, poderemos mudar esse quadro e diminuir a cautela dos empresários", afirmou em nota o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

De acordo com o levantamento da CNC, o subíndice do Icec que mede as condições atuais do empresário do comércio subiram 0,8% na comparação com abril, aos 40,8 pontos, mas despencaram 16,2% em relação a maio de 2018.

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O subíndice que mede as expectativas para os próximos meses subiu 0,4%, para 122,3 pontos, mas com queda de 0,1% em comparação com um ano atrás. Já os investimentos tiveram queda de 0,8% contra abril deste ano e de 12,2% na comparação anual.

A CNC observa que mesmo com a maioria dos empresários demonstrando otimismo (92,2%), o porcentual vem caindo gradativamente desde fevereiro, quando o otimismo alcançou 95,3%. O volume de comerciantes que avaliam as condições atuais como "piores" manteve-se nos mesmo 93,9% de abril.

Também ficou praticamente estável a avaliação dos entrevistados que dizem acreditar que a economia vai melhorar nos próximos meses, em 54,9%.

As perspectivas de contratação de funcionários pelo comércio também estão em queda em maio - de 1% contra abril e de 12,2% contra maio 2018. Para o ano, a expectativa é de que sejam abertos mais 105 mil postos de trabalho no comércio, o que, se confirmado, será o melhor número de contratações desde 2014, quando foram abertas 154,4 mil postos.

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"Continuam ausentes indicativos de retomada da atividade do comércio, ainda sem perspectivas de recuperação no médio prazo, especialmente em função das condições do mercado de trabalho (desemprego e queda da renda real dos consumidores), que seguem influenciando negativamente o consumo", explicou a CNC.

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