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Economia

SRB pede atuação enérgica do governo para desmobilização de bloqueios

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Representantes da Sociedade Rural Brasileira (SRB) participaram nesta terça-feira (29) de uma reunião de emergência no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, com o governador do Estado, Márcio França (PSB), para discutir uma ação mais efetiva da Polícia Militar para pôr fim aos bloqueios nas rodovias estaduais, causados pela paralisação dos caminhoneiros.

Em comunicado, a SRB informa que conselheiros e diretores da entidade estão mobilizados em grupos de produtores rurais e outras lideranças empresariais para cobrar do governo federal e do Estados uma atuação mais enérgica nas ações de desmobilização dos bloqueios realizados por caminhoneiros em rodovias de todo o País, além de discutir a participação das Forças de Segurança na tarefa de regularizar o transporte de cargas nas estradas.

Segundo a entidade, "as lideranças ressaltaram que muitos bloqueios foram feitos contra a vontade dos próprios caminhoneiros". Conforme a SRB, também foram informados de que há relatos de violência, uso de armas e ameaças aos trabalhadores, numa sinalização da existência de ativistas de causas distintas às do movimento dos caminhoneiros.

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Para a SRB, a mobilização deixou de ser justa ao ultrapassar os limites do bom senso, forçando um alto custo para o País, que precisa voltar à normalidade. "É preciso que a Polícia Militar de São Paulo interfira de forma enérgica para acabar com o movimento e evitar mais prejuízos à sociedade", destaca no comunicado o presidente da SRB, Marcelo Vieira.

Embora reconheça que a paralisação tenha trazido importantes reivindicações e debates sobre a redução da participação do Estado na economia, a SRB alega que os prejuízos ao País foram maiores - estimativas de R$ 10 bilhões nos principais setores da cadeia produtiva do agronegócio.

"Apesar das medidas adotadas para atender as principais reivindicações dos caminhoneiros, a greve segue, numa clara sinalização de que há pessoas infiltradas nos movimentos para impedir a volta dos caminhoneiros ao trabalho. É preciso urgência na intervenção dos Estados para pôr fim aos bloqueios e criminalizar aqueles que cerceiam a liberdade de quem deseja trabalhar ", conclui Vieira.

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