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Economia

Gasolina chega a R$ 9,99 e motoboys barram caminhões da BR em protesto

Depois do anúncio da fiscalização, os postos reduziram os preços, mas os fiscais chegaram a encontrar locais cobrando até R$ 6 por litro

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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                                                     Reajuste abusivo dos combustíveis
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A ameaça de faltar combustível fez postos aumentarem o preço da gasolina para até R$ 9,99 no Distrito Federal. Com isso, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) determinou que o Procon fosse às ruas para fiscalizar aumentos abusivos.

O órgão fez uma série de autuações nesta quinta-feira - um balanço do número de postos autuados será divulgado no fim da tarde. De acordo com a assessoria de imprensa do Procon, o entendimento é que não há justificativa para aumentos, uma vez que os custos dos revendedores não aumentaram.

Depois do anúncio da fiscalização, os postos reduziram os preços, mas os fiscais chegaram a encontrar locais cobrando até R$ 6 por litro. Antes da greve, o preço estava em cerca de R$ 4,70. Muitos locais foram autuados por terem retirado a placa informativa sobre o preço dos combustíveis, o que é proibido.

Vários postos do Distrito Federal já estão sem combustíveis e há filas de carros para abastecer nos que ainda têm o produto. O Procon-DF orienta consumidores que abastecem o carro com o preço acima da média que procure o órgão com comprovantes de pagamento para abrir reclamações.

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No Rio de Janeiro, depois de percorrer mais de 15 postos de combustível em busca de diesel para duas vans, os irmãos Marcio e Pedro Melo desistiram de abastecer no Posto Nova Maracanã Santa Filomena, na rua General Canabarro, no Maracanã. O motivo: o estabelecimento, que tem bandeira BR e funciona ao lado de uma das sedes da Petrobras, está cobrando R $5,20 pelo diesel que, no começo da semana, custava cerca de R$ 4,00.

Os irmão vieram de Belford Roxo e chegaram a achar diesel por R$ 4,40 em um posto da Avenida Brasil, mas também consideraram caro e continuaram as buscas. com isso, uma das vans, que eles usam para transporte de carga, já ficou parada nesta quinta.

"Antes dessa greve começar, mesmo o aditivado, era R$ 3,80. Não passava de R$ 4", afirma Pedro, que está rodando a cidade com um galão para levar combustível para a van parada.

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No mesmo posto, o motorista Jorge Neves, da empresa Aspa Cosmético, preferiu completar o tanque de diesel, apesar do preço quase 30% maior. "Tem que fazer as entregas. Ontem, tive que voltar de Niterói porque os caminhoneiros não estão deixando passar", disse.

Manifestação

Em Brasília, cerca de 400 motoboys e motoristas de Uber impedem a saída de nove caminhões com combustíveis de uma base da BR Distribuidora em protesto contra o preço alto dos combustíveis. Policiais militares e a cavalaria estão no local e prometeram liberar a passagem.

Os manifestantes chegaram a se deitar no chão e fizeram uma barricada com galhos e pedras para barrar os caminhões.

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