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Economia

Estoques de petróleo da OCDE atingem menor nível em 3 anos, diz AIE

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Os estoques de petróleo de países industrializados atingiram o menor nível em três anos, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), no último sinal de que o excesso de oferta global da commodity foi superada e que os mercados se reequilibraram.

Em relatório mensal divulgado hoje, a AIE estima que os estoques comerciais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) tiveram queda de 26,8 milhões de barris em março ante o mês anterior, a 62,819 bilhões de barris. Esse nível está 1 milhão de barris abaixo da média em cinco anos que tem sido utilizada para avaliar o processo de reequilíbrio.

No documento, a AIE sugere que a diminuição nos estoques é evidência de que os esforços liderados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para conter a oferta têm sido bem-sucedidos.

A Opep e outros dez grandes produtores que não integram o cartel, incluindo a Rússia, vêm restringindo sua oferta combinada em 1,8 milhão de barris por dia (bpd) desde o começo de 2017. O acordo, que foi estendido em novembro, deverá vencer no fim deste ano.

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"Pela primeira vez desde 2014, os estoques da OCDE ficaram abaixo da métrica da média em cinco anos citada para medir o sucesso do acordo da Opep (e aliados)", afirma a AIE no documento. Desde que o pacto entrou em vigor, os estoques da OCDE já foram reduzidos em 233 milhões de barris, destaca a agência.

De acordo com a AIE, que tem sede em Paris, produção da Opep caiu 130 mil bpd em abril ante março, a 31,65 milhões de bpd, devido principalmente a problemas na oferta da Venezuela.

No entanto, a AIE cortou levemente sua previsão de avanço na demanda global por petróleo este ano, de 1,5 milhão para 1,4 milhão de bpd, o que significa que a procura pela commodity ficará em 99,2 milhões de bpd em 2018. A revisão foi atribuída à tendência de alta nos preços do petróleo.

Apenas no segundo semestre do ano passado, as cotações do petróleo saltaram mais de 50% em reação ao acordo da Opep e aliados. Mais recentemente, os preços foram também impulsionados por uma decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de retirar Washington do acordo nuclear com o Irã, atingindo os maiores patamares em três anos e meio.

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O Irã exporta atualmente cerca de 2,4 milhões de bpd, segundo a AIE. Os EUA deverão restabelecer sanções a Teerã nos próximos meses, o que tenderá a reduzir ainda mais a oferta global de petróleo.

A AIE também elevou sua previsão de aumento na produção dos EUA em 2018, em 120 mil bpd, a 1,3 milhão de bpd, graças principalmente à forte expansão da oferta de óleo de xisto no país. A agência ressalta, porém, que "preocupações com inflação de custos e gargalos de infraestrutura...junto com o foco em retorno para os investidores deverão limitar o crescimento adicional este ano". Fonte: Dow Jones Newswires.

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