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Economia

Após problemas, Petros volta a analisar fundos de participação e de crédito

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O fundo de pensão dos funcionários da Petrobras (Petros) voltou a analisar oportunidades em Fundos de Investimentos em Participações (FIP). Na área de crédito, já comprometeu recursos para o Fundo em Direitos Creditórios (FIDC) estruturado pela Vinci Partners e ancorado pelo BNDES para alocar recursos na área de energias renováveis.

O movimento acontece após a temporada de ajustes na carteira que a fundação foi obrigada a fazer, depois de registrar uma série de prejuízos em investimentos com esse perfil. O exemplo mais conhecido é o FIP Sondas, estruturado para investir na Sete Brasil, empresa criada para construir sondas para a Petrobras, mas que teve a maior parte das encomendas atrasadas e canceladas e terminou com um prejuízo de mais de R$ 20 bilhões.

"Estamos analisando. Em um momento de taxa de juros que não superam as metas atuariais, precisamos estudar todos os tipos de investimento", disse o diretor de investimentos da Petros, Daniel Lima, para quem os problemas enfrentados nos últimos anos são um diferencial para fundação na análise de novos projetos.

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Segundo ele, os investimentos com esse perfil devem ser realizados na carteira do plano de contribuição definida, chamado PP2, onde estão os participantes que entraram na Petrobras mais recentemente e que ainda não está maduro. É importante, porém, caminhar para uma regulação para esse tipo de investimento mais próxima da que se pratica no exterior e que não crie nos gestores temor de tomar as decisões do dia-a-dia, que ele chamou de "apagão da caneta".

"É uma coisa mais conceitual (o apagão da caneta), mas existe uma sensação de risco dos profissionais (dos fundos) que é preciso levar em conta na hora de fazer as normas", disse.

Sobre o Plano 1, de benefício definido, onde os participantes mais antigos, já aposentados e próximos da aposentadoria, estão alocados, Lima declarou que os ajustes realizados no ano passado, principalmente a venda da participação na Itausa, foram suficientes para equacionar a situação e permitir que o fundo realize outros desinvestimentos com mais tranquilidade. Entre as participações mais relevantes da Petros hoje estão Vale, Petrobras e BR Food.

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"Estamos próximos da política aprovada para o quinquênio. Então, até 2022 estamos próximos do alvo e estamos bastante aderentes à política", afirma.

Questionado sobre um eventual movimento de saída da Vale, Lima disse que não existem ainda definições detalhadas, mas afirmou que o movimento será coordenado com os outros fundos de pensão que compartilham o investimento com a Petros: Previ e Funcef.

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