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Economia

Abimaq: 92% das empresas do setor foram impactadas por greve dos caminhoneiros

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Levantamento realizado pela Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) aponta que 92,7% das empresas do setor tiveram suas operações prejudicadas, de alguma maneira, pela paralisação de caminhoneiros no País, que chegou ao seu oitavo dia.

O presidente-executivo da entidade, José Velloso, citou problemas no abastecimento. "É um problema muito grave. Só o fato de 92% das empresas, de um universo de 7.500 no País, terem problemas de todo o tipo, até comida para refeitório, mostra como a situação é séria", disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os relatos das empresas associadas é de falta de diversas matérias-primas e componentes, além de dificuldade em obter combustíveis e lubrificantes para operar o maquinário. O quadro de associados da Abimaq conta com 1.500 produtores de máquinas e equipamentos.

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Entre as medidas reivindicadas pelos caminhoneiros e atendidas pelo governo Temer, a que mais gera preocupação à Abimaq é o tabelamento dos preços de frete, conforme determina a MP 832/2018, que institui a Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.

"O governo cedeu bastante, a principal preocupação é a tabela de fretes, que é um retrocesso muito grande. Também temos preocupação com a questão do subsídio ao diesel, quem é que vai pagar por isso?", questionou Velloso.

Os prejuízos ainda não podem ser mensurados, disse o presidente da Abimaq, já que nem as entregas nem operações ainda foram normalizadas. "Daqui a alguns meses, quando IBGE soltar suas estatísticas, não tenho dúvidas de que vai haver queda na produção industrial, no PIB industrial, em função desta greve", afirmou o executivo.

Por causa das dificuldades impostas pela paralisação, diz a entidade, produtos para exportação deixaram de ser embarcados, o que acarretou custos adicionais de armazenagem e logística ás empresas. "Atraso na entrega de mercadorias de clientes e fornecedores, paralisação parcial da produção, absenteísmo" e a falta de alimentos para as refeições dos funcionários são outros problemas verificados no levantamento.

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Os empresários do setor informaram que, em caso de continuidade da paralisação, estudam medidas como adotar férias coletivas, dispensa de colaboradores, trabalho em regime de urgência e home office, redução da semana trabalhada e da produção.

A Abimaq informou ao Broadcast que, até o momento, 260 empresas participaram do levantamento, que seguirá coletando informações até a quarta-feira, 30.

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