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Economia

Fundo Canyon, credor da Oi, sai de grupo do Moelis e se une ao G5/Evercore

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - O fundo Canyon se uniu ao grupo de bondholders (detentores de títulos de dívida emitidos pela Oi) representados pela G5/Evercore, dissidente do grupo de credores liderado pela Moelis, informou o porta-voz internacional do comitê de bondholders da G5 Evercore, Corrado Varolli ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. A movimentação aconteceu na semana passada.

Não há informação sobre o tamanho da dívida que o fundo Canyon carrega da tele, portanto, o impacto no montante de bônus da empresa que o G5 representa. Os dois grupos de credores, G5 e Moelis, informaram no final de março representar mais de US$ 6 bilhões da dívida da Oi, sendo cerca de US$ 2,2 bilhões do grupo do G5/Evercore e US$ 3 bilhões do grupo representado pela Moelis e outros US$ 950 milhões do Grupo FTI, com créditos de vários membros do Grupo Oi. No pedido de recuperação judicial, a Oi lista dívidas de R$ 65 bilhões (US$ 21 bilhões, pela cotação do dólar há pouco), sendo R$ 32 bilhões dos bondhoders (US$ 10,3 bilhões).

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O grupo de bondholders do G5/Evercore foi formado a partir da dissidência de três fundos credores da Oi que estavam com a Moelis e do fundo abutre Aurelius, que recentemente venceu ação movida contra dois veículos financeiros da Oi na Holanda, para os quais foi decretada falência.

Varolli demonstrou também na conversa com o Broadcast preocupação com as discussões que a administração da Oi vem mantendo com potenciais investidores externos, argumentando que a empresa perde tempo com isso e que deveria se concentrar em negociar com credores e viabilizar a recuperação financeira da empresa. "Se a companhia precisa de capitalização tem os credores que têm capital suficiente. O foco deveria ser resolver a situação financeira da empresa", disse.

Holanda

Sobre a falência dos veículos financeiros da Oi (Oi Brasil Holdings Coöperatief UA e Portugal Telecom International Finance B.V. (PTIF), decretada pela Corte Holandesa no final de abril, Varolli disse ser uma decisão efinitiva e que não cabe recurso quando à esta decisão. Após conhecer a decisão da corte holandesa, a Oi anunciou que iria recorrer. "O recurso da Oi é técnico e não recai sobre o mérito, que é a decretação da falência", afirmou Varolli.

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Com isso, segundo ele, os credores (os quais representa) podem ter seus direitos exercidos, já que os veículos passam para as mãos do administrador financeiro com a falência. Varolli lembrou que a falência foi decretada em consequência do entendimento da justiça holandesa de que a retirada de 3 bilhões de euros da Holanda para serem encaminhados ao Brasil, pouco antes de a tele protocolocar o pedido de recuperação judicial, foi indevida e constitui uma fraude.

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