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Economia

Produção industrial caminha para 8º trimestre de queda, diz a FGV

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - A produção industrial caminha para o oitavo trimestre consecutivo de queda na comparação com o trimestre imediatamente anterior na série ajustada, com retrações na utilização da capacidade instalada e na previsão de produção prevista no resultado de maio do Índice de Confiança da Indústria (ICI), divulgado na manhã desta quarta-feira, 27, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avaliou o superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/Ibre, Aloisio Campelo Jr.

Ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ele destacou que, apesar de a recente alta do dólar ser um atenuante para a situação desfavorável da indústria, parece predominar o cenário de desaceleração da economia nacional e do consumo das famílias. "Se o câmbio se mantiver nesse nível, o mercado externo pode ser uma válvula de escape, mas não há sinais de uma possível mudança de tendências", afirmou.

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Campelo disse que os indicadores apontam para uma queda da produção industrial no segundo trimestre de 2015, com mais empresas do setor sinalizando que vão diminuir o número de empregados. "O único indicador que seria o primeiro sinal de melhora é o que se refere ao horizonte de seis meses, que parou de cair", destacou Campelo, fazendo a ressalva de que o indicador permanece em níveis historicamente baixos. "Isto pode ser um sinal de que o setor esteja percebendo o segundo trimestre como muito ruim, mas, no horizonte de seis meses, o pessimismo parou de aumentar", pontuou.

O superintendente adjunto para ciclos econômicos do Ibre estimou ainda que uma vez aprovadas as medidas do ajuste fiscal e passados os impactos na atividade econômica, a partir do momento em que os empresários começarem a perceber algum equilíbrio parcial, seja no ambiente político ou na condução da economia, o indicador de confiança do setor deve dar início a uma retomada. "A recuperação pode começar a partir do 4º trimestre e, ao longo de 2016, à medida que a economia vai voltando ao terreno positivo, pode ser que, em 2016, o índice de confiança da indústria chegue a níveis similares à média histórica", projetou.

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