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Economia

Navio-plataforma com nome de heroína vai iniciar produção na Bacia de Campos

Segundo a Petrobras, o FPSO Anita Garibaldi tem capacidade de produzir até 80 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar até 7 milhões de m3 de gás/dia

Redação Folha Vitória

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Foto: Divulgação / Petrobras
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O navio-plataforma Anita Garibaldi deixou, conforme anunciado, o estaleiro Jurong, em Aracruz, no Espírito Santo, na última quarta-feira (26), em direção ao campo de Marlim, na bacia de Campos, no Rio de Janeiro. 

A substituição das unidades antigas vai reduzir pela metade as emissões de gases efeito estufa (GEE) do campo, conforme já havia informado o gerente de unidades afretadas na fase de projeto da Petrobras, Carlos Romeiro.

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Segundo a Petrobras, com capacidade de produzir até 80 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar até 7 milhões de m3 de gás/dia, o FPSO Anita Garibaldi é estratégico para o Plano de Renovação da Bacia de Campos, voltado para a revitalização de ativos maduros operados pela companhia na região.

Foto: Divulgação / Petrobras
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A unidade é uma plataforma do tipo FPSO, que consiste em um sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo. De acordo com a Petrobras, uma vez levada até a Bacia de Campos, ocorrerá a sua ancoragem no campo, seguida da interligação aos dutos de produção da unidade (risers).

O Anita Garibaldi, nome que homenageia a heroína da Revolução Farroupilha, foi construído e será operado pela Modec.

Projeto de Revitalização de Marlim e Voador

Em conjunto com o FPSO Anna Nery, o FPSO Anita Garibaldi compõe o Projeto de Revitalização dos Campos de Marlim e Voador. As duas novas plataformas têm capacidade de produzir, em conjunto, até 150 mil barris por dia (bpd), e substituem as nove unidades que serão descomissionadas.

O FPSO Anita Garibaldi será interligado a 43 poços, com pico de produção previsto para 2026, e produzirá óleo dos reservatórios de pós-sal de Marlim e Voador e do reservatório de pré-sal de Brava.

Foto: Divulgação / Petrobras

Segundo a Petrobras, as novas plataformas fazem parte da estratégia da empresa para a redução da pegada de carbono. 

Em Marlim e Voador, a companhia prevê reduzir em 60% as emissões de carbono associadas à produção, como reflexo da substituição das nove plataformas próprias que operam hoje nesses dois ativos pelos dois novos FPSOs, equipados com tecnologias para redução de emissões de gases de efeito estufa.

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O Projeto de Revitalização de Marlim e Voador faz parte do Plano de Renovação da Bacia de Campos, que tem investimento previsto de R$ 18 bilhões no Plano Estratégico 2023-2027.

*Com informações da Petrobras

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