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Economia

Alimentação e Transportes respondem juntos por cerca de 72% do IPCA de março

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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No mês de março, os aumentos nos gastos das famílias com Alimentação e Transportes responderam juntos por cerca de 72% da inflação oficial no País. No entanto, as altas de preços foram disseminadas, alcançando oito dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As famílias gastaram mais com Alimentação e Bebidas (2,42%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,88%), Habitação (1,15%), Artigos de Residência (0,57%) Vestuário (1,82%), Transportes (3,02%), Despesas Pessoais (0,59%) e Educação (0,15%). O único grupo com deflação foi Comunicação (-0,05%).

Em Habitação, a alta de 1,15% gerou uma contribuição de 0,18 ponto porcentual para a taxa de 1,62% registrada pelo IPCA.

O avanço no grupo foi puxado pelo aumento dos preços do gás de botijão (6,57%). A Petrobras concedeu em 11 de março um reajuste de 16,06% no preço médio de venda do GLP para as distribuidoras, lembrou o IBGE.

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A energia elétrica subiu 1,08% em março, devido a variações que se estenderam de uma queda de 3,18% no Recife (onde houve redução de PIS/Cofins) a uma elevação de 4,66% no Rio de Janeiro, em consequência de reajustes nas duas concessionárias de energia pesquisadas.

O gás encanado aumentou 4,23%, com elevações em Curitiba e Rio de Janeiro. A taxa de água e esgoto subiu 0,11%, com reajustes em Aracaju, Goiânia e Fortaleza.

Em Vestuário, todos os itens tiveram aumentos, com destaque para roupas femininas (2,32%) e calçados e acessórios (2,05%). Os preços das joias e bijuterias subiram 1,18%.

O resultado do grupo Saúde e Cuidados Pessoais foi puxado pelas altas dos itens de higiene pessoal (2,25%) e produtos farmacêuticos (1,32%).

O plano de saúde caiu 0,69%, refletindo ainda o reajuste negativo de -8,19% aplicado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no ano passado.

Regiões

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Em março, houve alta de preços em todas as 16 regiões que integram o IPCA. A taxa menos acentuada ocorreu em Rio Branco (1,35%), enquanto a mais elevada foi a da região metropolitana de Curitiba (2,40%).

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