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Economia

Privatizações devem render R$ 500 bi, afirma Bradesco

A cifra foi calculada com base no orçamento e em ativos já divulgados e que contabilizam entre R$ 700 bilhões e R$ 800 bilhões, de acordo com o vice-presidente do banco

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação / Pexel
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O Bradesco espera que o governo de Jair Bolsonaro consiga arrecadar R$ 500 bilhões com a venda de empresas estatais ou de economia mista durante os quatro anos de mandato. A cifra foi calculada com base no orçamento e em ativos já divulgados e que contabilizam entre R$ 700 bilhões e R$ 800 bilhões, de acordo com o vice-presidente do banco, Marcelo Noronha.

"Há um potencial que pode alavancar bem o Brasil com a decisão do governo de sair de determinados ativos. Investidores internos e externos têm interesse em colocar dinheiro no Brasil", disse Noronha, em coletiva de imprensa durante a sexta edição do Bradesco BBI Brazil Investment Forum, evento que acontece em São Paulo.

Ainda na época da campanha eleitoral, o hoje ministro da Economia, Paulo Guedes, falava em conseguir R$ 1 trilhão com a venda de ativos do governo e com privatizações.

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Dos R$ 500 bilhões estimados pelo Bradesco BBI para os quatro anos de gestão de Bolsonaro, cerca de R$ 220 bilhões podem ser levantados nos dois primeiros anos, conforme Noronha. Dessa cifra, R$ 57 bilhões viriam de aberturas de capital (IPO, na sigla em inglês) de empresas, R$ 100 bilhões de ofertas subsequentes de ações (de empresas que já têm papéis negociados na Bolsa) e R$ 62 bilhões em transações de fusões e aquisições.

Uma das empresas que deve capitanear a venda de ativos públicos é a Caixa Econômica Federal, que já anunciou diversas ações. Dentre elas, está o desinvestimento de participações detidas em fundos administrados pelo banco. A Caixa já fez um primeiro movimento com a venda de uma fatia no ressegurador IRB Brasil Re e agora consulta os bancos para uma participação na Petrobrás. Segundo os executivos do Bradesco, que não quiseram comentar o tema por terem assinado contrato de confidencialidade, os assessores financeiros desta operação ainda não foram contratados.

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Como exemplo do apetite pelos ativos brasileiros, Noronha citou os leilões de determinadas áreas do setor de infraestrutura. Segundo ele, o banco está preparado para participar dessas operações como assessor financeiro e ainda financiador dos negócios em questão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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