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Economia

Novos aeroportos serão leiloados até 2018, mas ainda não há definição

Segundo o executivo, o governo e o PPI ainda estudam quais aeroportos podem ser concedidos sem que haja um comprometimento da estrutura financeira da Infraero

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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São Paulo - O governo federal irá leiloar mais aeroportos até o fim de 2018 no âmbito do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), dando continuidade à rodada de concessões realizada no mês passado, informou nesta quarta-feira, 19, o secretário da coordenação de Projetos da Secretaria Especial do PPI, Tarcísio Gomes de Freitas.

"Está definida (a realização de novos leilões até 2018), só não sabemos ainda quais serão os aeroportos", disse Freitas, em conversa com o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), após participação em evento promovido pela Câmara Espanhola de Comércio, em São Paulo.

Segundo o executivo, o governo e o PPI ainda estudam quais aeroportos podem ser concedidos sem que haja um comprometimento da estrutura financeira da Infraero. "Alguns aeroportos vão ter que continuar na carteira da Infraero para que ela não seja uma estatal dependente, e uma estatal dependente custa caro para o Estado", destacou.

Riogaleão

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Questionado a respeito do consórcio Riogaleão, Freitas destacou que a saída da Odebrecht do consórcio permitirá o rebalanceamento de forças dentro da SPE, uma vez que a Changi, que já faz parte do negócio, e a HNA, que está entrando, terão a mesma participação na empresa.

"Os 49% de participação da Infraero permanecem", afirmou. "Nos 51% da parte privada, a Odebrecht tinha 60% e a Changi tinha 40%. Agora, a HNA e a Changi terão 50% cada uma". O representante do PPI disse não ter detalhes quanto ao acerto financeiro entre as duas companhias estrangeiras.

Mais cedo, o secretário de Fomento para Ações de Transportes do Ministério dos Transportes, Dino Antunes, afirmou em evento no Rio de Janeiro que o consórcio Riogaleão paga hoje dívida de R$ 920 milhões com o Fundo Nacional de Aviação Civil, referente à parcela atrasada de 2016 da outorga pelo aeroporto internacional Tom Jobim. "Isso vai permitir a saída da Odebrecht do consórcio", afirmou Antunes.

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