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Economia

Arthur Maia: existem duas alternativas para mudanças de regras de transição

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília - O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), afirmou nesta quinta-feira, 6, que está estudando duas alternativas para substituir a regra de transição proposta originalmente pelo governo. Uma delas é combinar idade mínima e tempo de contribuição. Já a outra poderia ser fixar uma idade mínima diferente para quem for atingido pela transição.

"Idade mínima poderia ser, por exemplo, dizer que já a partir da promulgação ninguém poderá se aposentar com menos de 60 anos, de 55 anos", disse Arthur Maia. O relator esclareceu, no entanto, que essa regra não implicaria na redução da idade mínima estrutural da proposta, que continuaria a ser de 65 anos para quem ficar fora da transição.

Na proposta original, teriam direito à regra de transição homens acima de 50 anos e mulheres acima de 45 anos. Para essas pessoas, a idade mínima de 65 anos não seria exigida, mas sim um "pedágio" de 50% sobre o tempo restante de contribuição segundo as regras atuais.

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No caso da combinação entre idade mínima e tempo de contribuição, uma possibilidade destacada pelo relator é diminuir a idade de corte para acessar o pedágio. "Estamos trabalhando para ampliar o número de trabalhadores na regra de transição diminuindo idade de hoje de 50 anos para 40 anos (para acessar a transição). É uma forma muito complexa... Nossa assessoria tem elaborado várias tabelas e cálculos para chegarmos à regra que preserve a viabilidade, sustentabilidade da Previdência", disse Maia. Ele ressaltou, no entanto, que se trata de um "exemplo", e que o modelo definitivo ainda não está fechado.

"Existem essas duas hipóteses e nós estamos avaliando", ressaltou o relator. O presidente da comissão especial da reforma na Câmara, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), afirmou que defende a segunda hipótese, de fixação de uma idade mínima como critério de transição.

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Arthur Maia vinha evitando dar detalhes sobre como ficarão as mudanças, dizendo apenas que estão sendo estudadas. "Cada dia sua agonia", disse. "Há uma convergência de opinião dos deputados e do governo da necessidade de ajustes (na proposta). Isso abre nova etapa no nosso trabalho."

O texto do relator deve ser apresentado no dia 18 de abril na comissão especial. O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, disse no entanto que o texto não necessariamente será a versão definitiva. "O presidente Temer espera isso, contribuição do Congresso Nacional, aprimoramento da reforma, confiança em sua aprovação, manutenção do equilíbrio das contas, preservação dos vulneráveis e fim dos privilégios."

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