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Economia

Novos aluguéis têm a menor alta em 10 anos em SP

A fraqueza do mercado de locação residencial também pode ser apurada no resultado mensal. Em março ante fevereiro, o aumento do novo aluguel foi de 0,40%

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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São Paulo, 21/04/2015 - O mercado de aluguel residencial na cidade de São Paulo perdeu fôlego. Nos 12 meses encerrados em março, os novos contratos tiveram alta de 1,68%, a menor da série histórica apurada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) desde 2005.

A baixa variação acumulada em 12 meses é explicada pela recente piora do cenário macroeconômico brasileiro - em 2015, por exemplo, o Produto Interno Bruto (PIB) deve recuar e a inflação caminha para ficar acima do teto da meta, que é de 6,5%. Em março do ano passado, quando os efeitos da desaceleração econômica eram menores, a variação em 12 meses do indicador apurado pelo Secovi- SP chegou a 9,04%.

"No início da desaceleração econômica, o mercado já vinha sofrendo uma adequação. E essa realidade se acentuou depois da Copa da Mundo e da eleição", afirma Mark Turnbull, diretor de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP. "O reajuste médio de locação recua mensalmente desde agosto", diz Turnbull.

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O resultado do novo aluguel também se distanciou do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), indicador calculado pela Fundação Getúlio Vargas e utilizado para os reajuste anual do contrato de aluguel já em vigor. Em março, a alta em 12 meses do IGP-M foi de 3,2%.

A fraqueza do mercado de locação residencial também pode ser apurada no resultado mensal. Em março ante fevereiro, o aumento do novo aluguel foi de 0,40%. Na medição anterior - fevereiro ante janeiro - houve um recuo de 0,20%.

Os imóveis que tiveram maior variação no contratos em março foram os de três dormitórios - alta de 0,9%. As residências de um dormitório tiveram aumento de 0,5%, e o novo aluguel dos imóveis de dois dormitórios subiu 0,1%.

O Índice de Velocidade de Locação (IVL) geral ficou entre 15 a 39 dias, sendo 23 a 47 dias para apartamentos, e de 15 a 37 para casas. Os principais tipos de contratos firmados em março foram por meio de fiador (47,5%), seguido por depósito (33%) e seguro fiança (19,5%).

Barganha

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Com o mercado desaquecido, aumenta o poder de barganha de quem deseja alugar um imóvel, de acordo com Turnbull. "Estamos numa fase com uma oferta maior de imóveis e, portanto, um momento interessante para o inquilino tentar uma negociação", afirma o diretor do Secovi-SP. Na avaliação dele, o valor médio do aluguel deve se manter no patamar atual pelos próximos meses. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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