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Economia

China se movimenta para fortalecer controle de seus bancos de fomento

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Pequim - O governo da China está fortalecendo o controle sobre os três maiores bancos de fomento do país para posicioná-los melhor e apoiar novas iniciativas de financiamento de projetos e expansões de empresas para o exterior, ajudando a estabilizar o crescimento da economia doméstica.

O Conselho Estatal da China divulgou este domingo aprovações para planos de reforma nos bancos China Development Bank, Export-Import Bank of China e Agricultural Development Bank of China. Embora careçam de detalhes, os planos buscam reverter uma crescente estratégia comercial perseguida por pelo menos dois desses bancos. Visam ainda reforçar o papel desses bancos como ferramenta de financiamento do governo chinês, segundo avaliam analistas e especialistas do governo.

O papel dos bancos em apoiar políticas do governo e metas estratégicas foi reforçado pelo Conselho Estatal. Os planos fazem com que os bancos tenham que melhorar seu gerenciamento de risco e controles internos.

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Conforme a economia chinesa desacelera e seu vasto setor bancário comercial está lutando com a alta da inadimplência, o governo está buscando os bancos de fomento para reforçar apoio a objetivos chave. "Esses bancos de fomento estão sendo chamados para providenciar empréstimos de baixo custo para financiar coisas que com frequência se provam pouco atrativas para os bancos comerciais, como infraestrutura, fazendas, exportações e investimentos no exterior", disse o economista Zhu Chaoping, da corretora baseada em Cingapura UOB Kay Hian Holdings.

No topo da agenda para a liderança chinesa estão planos ambiciosos para financiar estradas, ferrovias, portos, redes de telecomunicações e outras estruturas para melhor conectar a economia chinesa ao resto da Ásia, África, Oriente Médio e Europa.

As iniciativas vem sendo chamadas sob diferentes rubricas pelo presidente Xi Jinping: Cinturão Econômico da Rota da Seda para a parte continental da Ásia e Via Marítima da Seda para o Século 21, para conexões por mar. Os nomes evocam rotas comerciais que levaram produtos da China durante séculos e são vistos como uma ilustração da ambição chinesa de desafiar os Estados Unidos em assuntos internacionais.

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Como parte da iniciativa, a China estabeleceu um fundo de US$ 40 bilhões e deu início ao lançamento de um novo banco de desenvolvimento, o Asian Infrastructure Investment Bank, o qual atraiu o interesse de mais de 40 países, incluindo aliados norte-americanos. A expectativa é que o banco comece a operar com US$ 100 bilhões de capital.

"Uma grande questão para nós é como nós financiamos o plano para que ele funcione", disse um dos conselheiros do governo. "E é aí que os bancos de fomento entram", completou.

O comunicado do Conselho Estatal lançado neste sábado convoca o China Development Bank a "tomar um papel ativo" em estabilizar o crescimento da China. O banco já tomou passos para restabelecer seu papel como o principal banco para atender as prioridades do governo. Ano passado, o banco recebeu um empréstimo de US$ 162 bilhões do banco central para financiar um programa de habitações de baixo custo.

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Pela frente, espera-se que o banco, que tem mais de oito trilhões de yuans em ativos, se envolva com os esforços de Pequim de solucionar o problema da escalada das dívidas de governos locais na China. Fonte: Dow Jones Newswires.

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