Brasil registra taxa média de desemprego fica em 7,1% em 2013
Rio - A taxa de desocupação média no Brasil ficou em 7,1% em 2013, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é menor do que o verificado em 2012, quando a taxa de desemprego média foi de 7,4%.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar uma taxa de desocupação com periodicidade trimestral para todo o território nacional. A nova pesquisa substituirá a partir de 2015 a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
A taxa de desemprego média captada pela Pesquisa Mensal de Emprego no conjunto das seis principais regiões metropolitanas do País em 2013 foi de 5,4%.
4º trimestre
A população desocupada no total do Brasil somava 6,052 milhões de pessoas no quarto trimestre de 2013, montante menor do que o verificado no trimestre imediatamente anterior, quando totalizava 6,796 milhões de indivíduos. No quarto trimestre de 2012, a população desocupada havia somado 6,653 milhões de pessoas.
Os dados sobre a população ocupada mostram que 91,881 milhões de pessoas tinham alguma ocupação no quarto trimestre de 2013, contra os 91,175 milhões verificados no trimestre imediatamente anterior. No quarto trimestre de 2012, a população ocupada somava 90,306 milhões de pessoas.
O nível da ocupação, que mostra a proporção da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar, foi de 57,3% no 4º trimestre de 2013. No terceiro trimestre do mesmo ano, o nível de ocupação foi de 57,1%, mesmo porcentual verificado no quarto trimestre de 2012.
No último trimestre do ano passado, a população ocupada era composta por 69,6% de empregados, 4,1% de empregadores, 23,2% de pessoas que trabalharam por conta própria e 3,1% de trabalhadores familiares auxiliares. Segundo o IBGE, essa composição não se alterou significativamente ao longo da série histórica da pesquisa. Nas regiões Norte (30,3%) e Nordeste (29,5%), o porcentual de trabalhadores por conta própria era superior ao observado nas demais localidades.