CORONAVÍRUS

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Economia

Entenda como o coronavírus derrubou as bolsas de valores no Brasil

Na Bolsa de São Paulo as maiores perdas foram lideradas por Gol e Azul, cujas ações perderam 14,31% e 13,30% do valor de mercado, respectivamente. Vale e Petrobras tiveram queda de mais de 9,54% e 10,05%

Redação Folha Vitória
audima
audima
Foto: Pixabay
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

As bolsas de valores e a cotação de moedas tem enfrentado sucessivas quedas no Brasil e no mundo após o surto do coronavírus. Com o aumento no número de infectados ao redor do globo e a confirmação do primeiro caso do coronavírus no Brasil, a Bolsa despencou 7% e o dólar bateu  recorde de fechamento a R$ 4,48.

A especialista Yasmim Melo do mercado de investimentos e fintechs e fundadora do Instituto Nacional do Agente Financeiro,  mostrou alguns dos motivos pelos quais as bolsas tem enfrentado sucessivas quedas:

“Vivemos em um mundo globalizado e onde não apenas as cadeias de produção estão interdependentes, mas todo o mercado, que hoje tem flutuação quase instantânea, na velocidade da informação e da internet, já que os pregões são eletrônicos e voláteis. Então quando investidores do mundo todo estão preocupados com o aumento de casos de infecção pelo novo coronavírus fora da China, os impactos da doença são sentidos na economia global.”

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Na Bolsa de São Paulo as maiores perdas foram lideradas por Gol e Azul, cujas ações perderam 14,31% e 13,30% do valor de mercado, respectivamente. Vale e Petrobras tiveram queda de mais de 9,54% e 10,05%, respectivamente.

Como proteger o seu investimento no mercado de ações das flutuações do mercado devido ao coronavírus?

Foto: Reprodução/Coluna Mundo Business

Para Yasmim Melo, eventos como estes, de epidemias ou desastres naturais, que causam temor no mercado, não podem ser previstos e obviamente não há modelo ou método algorítmico que seja plenamente eficaz. Isto depende do feeling do trader, do investidor, de estar atento às notícias, às redes sociais dinâmicas como o Twitter e aos trendings. Olhando as épocas e estações os investidores podemos prever as colheitas.

O patamar alcançado no dia de hoje de queda da bolsa foi apontado por alguns especialistas do mercado como semelhante ao visto em 2008, com a crise imobiliária nos EUA, puxada pela falência do Banco Lemon Brothers. Contudo, na opinião da especialista ainda é cedo para dizer que estamos entrando em um cenário parecido. 

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

Para Yasmim, a crise de 2008 foi desencadeada pela bancarrota de uma das principais instituições financeiras norte-americanas no ramo imobiliário e que tinha bilhões de dólares em títulos de dividas e hipotecas, e que naturalmente o coronavírus já está desacelerando a economia mundial devido ao temor do mercado e até mesmo a paralisação de alguns meios de produção, mas que ainda é cedo para prever com exatidão o impacto de tudo isto.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.