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Economia

Apreensão de mercadorias em 2018 somou o equivalente a R$ 3,155 bi, diz Receita

No caso das apreensões de drogas, a quantidade apreendida de cocaína pela Receita saltou de 18.073 quilos (kg) em 2017 para 31.449 kg no ano passado.

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução
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Com o aumento das operações de vigilância e repressão no combate ao descaminho e contrabando, a Receita Federal registrou recorde na apreensão de mercadorias em 2018, com a interceptação de bens com valor equivalente a R$ 3,155 bilhões no ano passado. O valor supera com folga o total das apreensões de 2017, estimadas em R$ 2,250 bilhões, que até então era o maior volume apreendido pelo Fisco em um ano.

O coordenador geral substituto de combate ao contrabando e descaminho da Receita, Arthur Cezar Cazella, destacou que a maior parte das apreensões de mercadorias - cerca de 45% - são de cigarros. Somente a apreensão de cigarros chegou a 276 milhões de maços no ano passado, ante 218 milhões de maços em 2017.

No ano passado, R$ 1,413 bilhão em bens não declarados foram identificados no controle de viajantes internacionais nas fronteiras. Isso gerou o pagamento de R$ 29,028 milhões em impostos devidos e R$ 13,324 milhões em multas. Ainda assim, bens no valor de R$ 115,972 milhões ficaram retidos pelo Fisco.

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Segundo o subsecretário de administração aduaneira da Receita, Marcus Vinícius Vidal Pontes, quando os bens apreendidos não têm custos facilmente identificáveis, como obras de arte e joias, especialistas são contatados pela Receita para a determinação dos valores e a verificação da originalidade das peças. "Dependendo de cada caso, esses bens vão a leilão ou podem mesmo serem doadas para instituições, como museus", acrescentou.

Além disso, muitos objetos são apreendidos ao chegarem pelos Correios. "Não há um dia que a Receita não apreenda drogas, armas ou medicamentos enviados ao Brasil por meio de remessas postais", afirmou Pontes. "Os pacotes pequenos são os mais usados para remessas de drogas e produtos falsificados", completou.

No caso das apreensões de drogas, a quantidade apreendida de cocaína pela Receita saltou de 18.073 quilos (kg) em 2017 para 31.449 kg no ano passado.

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Já as apreensões de maconha caíram de 28.846 kg para 7.936 kg na mesma comparação. Também houve queda nas apreensões de crack (521 kg para 187 kg) e de drogas sintéticas (115 kg para 38 kg).

"Vários órgãos atuam nessa área, e a Receita apreendeu menos no ano passado. Mas outros órgãos, como a Polícia Rodoviária Federal, apreenderam mais", alegou Pontes.

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